Jogo Aberto

Prefeitura não renova contrato com empresa

Edivaldo Bitencourt | 18/12/2013 06:00

Sem renovação - O contrato da prefeitura com a empresa de engenharia Litucera, que faz serviço de varrição de ruas, está vencido. E, mesmo permitido por lei, não deve ser renovado por mais 180 dias.

Normal - Do interior de São Paulo, cidade de Vinhedo, a Litucera não tem tido concorrência em Campo Grande e seu contrato foi renovado automaticamente ao longo dos últimos cinco anos.

Tribunal de Contas - Agora, decisão do Tribunal de Contas, que afeta serviços da Prefeitura, é entrave para a permanência da empresa prestando serviços na capital. A Litucera, no entanto, tem aliado forte na equipe do prefeito Alcides Bernal.

Clima festivo – O governador André Puccinelli (PMDB) almoçou, ontem, com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa. O cardápio foi comida árabe, uma especialidade do presidente do legislativo estadual, Jerson Domingos (PMDB).

Campanha – O ex-deputado federal Pedro Pedrossian Filho anda irritado com os índios sul-mato-grossenses. Ele vem fazendo campanha no Facebook contra os jornais que usam o termo terra indígena. Pepe, cuja família corre o risco de perder a fazenda em Miranda para os terenas, vive irritadíssimo com a dimensão que o conflito em MS ganhou no País e no mundo.

Round – De tanto defender o prefeito Alcides Bernal (PP) no Facebook, assessora está, literalmente, em maus lençóis. Márcia Scherer foi convocada pelos vereadores para prestar explicações sobre comentário feito ontem. Apesar dela ter apagado, até o chefe, o superintendente de Comunicação, Djalma Jardim, foi convocado pelos vereadores.

E o trabalho? – A dúvida, agora, da vereadora Juliana Zorzo (PSC) é se a jornalista Márcia Scherer trabalha ou só fica na rede social. “Ela está trabalhando ou falando no Facebook?”, perguntou, ontem, no plenário. “Ela e esse prefeito estão querendo encantar a população com voz mansa de vendedor de sorvete. Estou indignada com essa atitude”, bradou Juliana.

Saudades - O governador André Puccinelli afirmou que estava com saudades da Assembleia, onde esteve durante dois mandatos. Ele ressaltou que na época era jovem e dinâmico, cheios de perspectivas pela frente. André ainda ponderou que hoje pensa que muitos conflitos poderiam ter sido evitados, mas que sempre deixou amigos por onde passou.

Ideias opostas - O presidente da Assembleia, o deputado Jerson Domingos (PMDB), agradeceu a todos que ajudaram os trabalhos da Casa neste ano. Ele contou que, apesar de ideias e partidos diferentes, todos tiveram o direito de opinar e mandar seus recados no legislativo, inclusive a sociedade civil. "Sempre demos o espaço necessário independente do assunto, o local sempre ficou disponível para a sociedade", explicou.

Puxão de orelha - O deputado Osvane Ramos (PT do B) não deixou de dar um "puxão de orelhas" no presidente da Fetems, Roberto Botareli, após a aprovação do reajuste salarial dos professores. "O presidente (Fetems) disse que não iríamos aprovar o texto porque nossos filhos não estudavam em escola pública, mas muitos professores também colocam seus filhos em escola particular", afirmou ele.

(Colaboraram Kleber Clajus e Leonardo Rocha)

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