Jogo Aberto

Prefeito leva meta de economizar ao extremo

Waldemar Gonçalves | 12/01/2017 06:00

Olhe a chuva – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), tem levado ao extremo sua meta de economizar no custeio da máquina municipal. Ontem, antes de começar uma entrevista coletiva no Paço Municipal, questionou sua equipe sobre a água que escorria do outro lado da janela.

Está vazando – Um vazamento daqueles poderia encarecer a conta de água da Prefeitura, alertou o prefeito. Quando assumiu, ele comentou que há R$ 12 milhões em contas de água e luz atrasadas.

Que chuva? – Havia acabado de chover. Marquinhos, então, foi avisado por jornalistas e funcionários que se tratava de água da chuva ainda escorrendo. “Que chuva?”, insistiu o prefeito, mantendo a ordem para que o problema fosse checado.

Trabalho duplo – O vereador Wellington de Oliveira (PSDB) acompanhou a reconstituição do assassinato a tiros do empresário Adriano Correia do Nascimento pelo policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, na manhã de ontem. Disse que foi ao local exercendo sua função como delegado da Polícia Civil.

Constituição – Em entrevista ao Campo Grande News, o delegado-vereador voltou a ressaltar que a Constituição permite o exercício de duas funções públicas. Ele citou o artigo 38, que especifica: “no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo”.

Dia e tarde – Como trabalha de manhã, de acordo com Wellington, nos dias em que houver sessão no período matutino, terças e quintas, ele trabalhará na Polícia Civil à tarde.

Movimentada – Mesmo de recesso, os trabalhos na Câmara dos Vereadores seguem a todo vapor. Comissões especiais têm se reunido periodicamente e os gabinetes estão abertos para atendimento à população, que tem de aguardar nos corredores em alguns casos, porque a sala de espera estar lotada.

Político sendo político – Mato Grosso do Sul foi o segundo dos 26 estados que serão visitados deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) na corrida pela presidência da Câmara, em Brasília. Por aqui, como todo bom candidato, ele adotou a política da boa vizinhança: "MS é um estado produtor que carrega a economia do país e é pouco citado", disse.

Buscando votos – Jovair Arantes aproveitou os deputados federais presentes para angariar votos. "Vander (Loubet, PT) é meu vizinho de apartamento. Já fui líder com Dagoberto (Nogueira, PDT) e Elizeu (Dionízio, PSDB) está dando aula para nós", exclamou, durante encontro na Governadoria.

Conversa permanente – Já na Prefeitura, o deputado candidato disse, entre outras coisas, que se eleito irá implantar uma linha de conversa permanente com todos os municípios. Sua meta, no entanto, é principalmente modernizar o regimento interno da Câmara dos Deputados.

(com Alberto Dias, Ricardo Campos Jr. e Richelieu de Carlo)

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