Jogo Aberto

PMDB mostra suas cartas para 2018 hoje

Marta Ferreira | 02/12/2017 07:00

Carimbado - Se o script for seguido à risca, o prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, será anunciado nesta manhã como novo reforço do PMDB para 2018. A filiação do prefeito, que já se colocou como “plano B” na disputa ao governo do Estado, será abonada pelo ex-governador André Puccinelli.

Bonde - O ingresso de Waldeli, aliás, conta com as bênçãos de Puccinelli. O ex-governador teria, inclusive, se empenhado pessoalmente em filiar o reforço, que chegou a flertar com o PR.

Mais nomes - O ex-deputado estadual Antônio Carlos Arroyo, ex-PR, também deve reforçar a agremiação, assim como o também ex-parlamentar e coronel da PM, José Ivan de Almeida, visto nos últimos dias na sede do PMDB. O militar está sem partido.

Lotação máxima - Os peemedebistas mantêm a previsão de casa cheia nesta manhã na associação Nipo-Brasileira. Expectativas otimistas falam em até 6 mil pessoas presentes à conferência estadual.

Quem vai – A mobilização do PMDB, que sempre foi uma das maiores entre os partidos, conta com presença maciça dos delegados que votam na eleição para a cúpula estadual. Além disso, vereadores, prefeitos e dirigentes municipais dizem fazer questão de testemunhar a posse de Puccinelli.

Começo de cantiga- A pressão popular também é um dos artifícios para tentar convencer Puccinelli a admitir a possibilidade de disputar o governo de Mato Grosso do Sul no ano que vem. Ao Campo Grande News, o ex-governador já disse não ter a intenção de mergulhar na corrida sucessória, porém, deixou a possibilidade em aberto caso haja pedidos do partido.

Lados definidos - Agora presidente regional do PDT, João Leite Schimidt disse que desta vez a extrema direta terá candidato oficial para campanha presidencial, e não de forma disfarçada como das outras vezes. O dirigente, no entanto, não citou nomes. Sobre seu partido, discursa que o caminho é pela esquerda, com regaste da defesa do trabalhador.

Memórias - Schimidt contou, durante reunião da executiva que o conduziu ao cargo, que um dia foi até a casa de Ulisses Guimarães, na época presidente da Câmara dos Deputados e da Constituinte, junto com o então governador Marcelo Miranda, fazer pedidos em relação ao Estado. Ele disse que o parlamentar estava triste por perder integrantes do PMDB, como Fernando Henrique Cardoso e José Serra, que estariam formando um novo partido, o PSDB.

Impactado - "Ele me disse que alguns integrantes eram a alma do PMDB, foi quando respondi que a alma do partido são os militantes e não as grandes lideranças", relembrou.

Campanha nacional- Dagoberto Nogueira (PDT) pediu aos militantes de seu partido que “confiem” na candidatura de Ciro Gomes à presidência da República, pois segundo ele, Ciro deve representar a esquerda na disputa. "O Lula deve ser condenado e se tornar ficha suja no ano que vem, e quem deve assumir o papel da esquerda será o Ciro, até o PT já sabe que terá que apresentar outra opção".

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