Jogo Aberto

Pastor "costura" suplência no Senado

Marta Ferreira | 26/07/2018 06:00

Falta pouco – O pastor Antônio Dionizio Ribeiro (PSB), líder da Assembleia de Deus Missões no Estado, considera que são de 99% as chances de ocupar a primeira suplência da candidatura de Nelsinho Trad (PTB) ao Senado, no arco de alianças em torno da reeleição de Reinaldo Azambuja (PSDB). O parlamento é tratado como uma “terra prometida” no meio político.

Quebra-cabeças – O “1%” deixado de lado por Dionizio envolve a consolidação da aliança entre PTB e PSDB - já alinhavada nos bastidores - e a finalização da montagem da chapa majoritária de Reinaldo. A composição ainda tem a vaga de vice, provavelmente reservada para o DEM, e a segunda vaga ao Senado, destinada a Marcelo Miglioli (PSDB), e um suplente ainda não revelado.

Somos nós - No evento, o deputado federal Elizeu Dionízio, presidente regional do partido, teve a candidatura à reeleição homologada - o partido ainda lançará Leide Pedroso para concorrer ao cargo -, assim como sete deputados federais. A ordem foi uma só: “filiado do PSB vota em filiado do PSB”.

Proporcional – A montagem das chapas para deputado federal tem sido outro desafio nos arredores do ninho tucano –sendo uma das responsáveis pela relutância do DEM em confirmar a coligação com o PSDB. O problema é compor uma chapa com peso suficiente para garantir a reeleição dos parlamentares com mandato e espaço para novatos considerados “viáveis” nos aliados.

Opção – Superintendente de Aquicultura e Pesca do Estado, Cesar Moura participou da convenção do PSB antecipando que pretende pedir votos para André Puccinelli (MDB). Amigo e aliado do ex-governador, espera o visitar ainda nesta semana, e prevê que o emedebista conseguirá deixar a prisão na semana que vem.

Cisão – Curiosidade do processo eleitoral: o maior bloco da Câmara Federal, hoje, é formado pelo trio Avante/Podemos/Progressistas. O primeiro partido está no arco de alianças de André Puccinelli (MDB), enquanto o PODE se alinhou com Odilon de Oliveira (PDT). Já o Progressistas está próximo de apoiar a reeleição do tucano Reinaldo Azambuja.

Novidade – Estreando nas eleições deste ano em Mato Grosso do Sul, o Novo decidiu lançar apenas cinco candidatos a deputado federal e garantir palanque no Estado ao seu presidenciável, João Amoêdo. A decisão foi tomada na convenção realizada na noite de terça-feira (24).

Isentos – O partido também confirmou que não vai lançar candidatos à chapa majoritária. O compromisso firmado é de não subir em qualquer palanque ao governo ou ao Senado.

Experimento – O partido, que ainda se diz contra o fundo partidário e que não usará verbas públicas para bancar campanhas, afirma que pretende se sustentar na disputa apenas com doações por meio de vaquinhas virtuais e recursos próprios. Desde este ano, doações de empresas estão proibidas –para compensar, foi liberado R$ 1,7 bilhão em fundo partidário para as legendas pelo país.

Impressionante – Até nas farmácias está tendo impacto a mania da criança de fazer slime, uma espécie de gel que a molecada adora brincar. Há estabelecimentos que  estão em falta de água boricada, antisséptico que também entra na formulação da “geleca”.

(Com Humberto Marques e Anahi Gurgel)

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