Jogo Aberto

Olarte tira poderes de secretário filho de desembargador

Edivaldo Bitencourt | 16/07/2014 06:00

Dono da bola - O prefeito Gilmar Olarte (PP) começa a mexer os pauzinhos para ganhar força na administração municipal. Para ocupar o lugar que era de Alcides Bernal, precisou dividir o bolo com muitos. Agora, já acha que pode ampliar sua fatia.

Na geladeira - Olarte pretendia demitir o secretário de Governo, Rodrigo Pimentel. Mas acha que é um passo ariscado e a estratégia é minguar o poder do auxiliar, filho do desembargador Sidnei Pimentel. A Justiça ainda tem duas ações para julgar que interessa o prefeito diretamente.

Corda no pescoço - Fiel escudeiro do prefeito, o secretário de Administração, Valtemir Alves de Brito, tem assumido aos poucos os espaços de Rodrigo Pimentel. A intenção de Olarte é força o secretário de Governo a pedir demissão.]

Desavença – Foi tensa e tumultuada a desistência da ex-vereadora Tereza Name de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. Não foi a toa que ela postou no Facebook que ia rezar um terço antes de dormir na noite de segunda-feira (14). Mais próximos confirmam que houve brigas e ameaças entre “cabeças coroadas”.

Família – Mesmo filiada ao PSD, do empresário e dono do Correio do Estado, Antônio João Hugo Rodrigues, candidato ao Senado na chapa tucana, Tereza optou pela família. Pedro Chaves (cunhado) e Jerson Domingos (irmão) apóiam o candidato do PT, Delcídio do Amaral. Ela ficou numa saia justa e decidiu sair da disputa para evitar maiores conflitos. Chaves pode virar senador se o petista for eleitor governador.

Chave de ouro – O presidente da Assembleia, Jerson Domingos (PMDB), não vai eleger a irmã como sucessora da vaga no legislativo. No entanto, não terá do que reclamar. Vai assumir o comando do Estado por 15 dias e tem a vaga garantida no Tribunal de Contas.

Foto – O vereador Coringa (PSD) tentou enrolar os jornalistas ontem, mas foi desmentido por uma foto do celular. Um repórter fotografou a lista de apoio à CPI da Folia, que tinha 10 assinaturas. No entanto, Coringa, que assinou sem ler, retirou a assinatura em cima da hora e ainda tentou mentir, dizendo que não assinou.

Cada um – O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), preferiu não correr o risco. Ele leu o requerimento de Chiquinho Telles (PSD), mas decidiu não assinar o pedido de criação da CPI da Folia.

Sozinho – Chiquinho Telles foi abandonado pela própria bancada no legislativo municipal. Delei Pinheiro (PSD) chegou ao ponto de nem ler o requerimento do colega de partido. Já Coringa não seguiu o conselho de um deputado em um programa de televisão, assinou sem ler, arrependeu-se e retirou a assinatura.

Impugnações – O Tribunal Regional Eleitoral tem 162 pedidos de impugnações para analisar até 19 de agosto, quando começa o horário eleitoral. A expectativa é de que, pelo menos, os fichas sujas sejam excluídos das eleições deste ano.

(colaboraram Ludyney Moura e Kleber Clajus)

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