Jogo Aberto

Nem todo mundo ficou triste no PT com debandada para ninho do PSDB

Edivaldo Bitencourt | 10/10/2014 06:00

Peripéria federal - A Polícia Rodoviária Federal retirou, ontem, da fiscalizações da rodovias pelo menos 12 veículos para acompanhar a comitiva do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, no percurso que ele fez por terra em Campo Grande. Até aí nada de anormal. A PRF é quem faz a segurança do ministro.

Estripulia oficial - O anormal esteve na conduta dos patrulheiros que, com motocicletas, impediam que outros veículos se aproximassem da comitiva e, pior: chegavam a invadir contra-mão, obrigar os carros a irem para o acostamento. Atrás do carro do ministro, agente rodoviário fazia zigue-zague com a moto no trecho da BR-163, entre Campo Grande e Jaraguari.

Só amanhã – O tempo da guerra na televisão dos candidatos a governador de Mato Grosso do Sul será 48 horas menor do que os presidenciáveis. Delcídio do Amaral (PT) e Reinaldo Azambuja (PSDB) só começam o duelo neste sábado, com direito a 10 minutos cada.

Lotado – O prefeito Gilmar Olarte (PP) moveu céus e terra para lotar a solenidade de apoio ao candidato tucano. Cerca de 300 pessoas se espremeram em um espaço com capacidade para 100 pessoas. O ar-condicionado não deu conta e não livrou ninguém do calor infernal que castiga a Capital nos últimos dias.

PDT – Dos três deputados estaduais eleitos pelo PDT, dois – Beto Pereira e George Takimoto – defenderam e trabalharam para levar o partido para a campanha de Reinaldo. Os dois possuem ligações históricas com o PMDB e o PSDB.

PDT 2 – A executiva do PDT até realizou reunião para discutir o assunto e acabar com os boatos de mudança de lado, trocando o candidato Delcídio pelo tucano. O presidente regional da sigla, João Leite Schmidt, disse que não era nem necessário reunião porque o partido tem coerência e compromisso com a imagem.

Nem tudo é tristeza – A debandada política para o lado de Reinaldo Azambuja não deixou parte da cúpula do PT triste. Alguns dirigentes avaliam que o fato abre caminho para o partido desconstruir o adversário e ocupar, sozinho, o espaço da oposição no Estado.

Gentil – A vereadora Grazielle Machado (PR), eleita deputada estadual, manifestou-se, pessoalmente, sobre a polêmica em torno do erro na grafia do seu nome. A parlamentar disse que não havia motivo para celeuma de assessores e uma errata resolvia o problema.

Vira casaca – O ex-prefeito da Capital, Alcides Bernal, não deve só perder o comando do PP no Estado. Vários defensores ferrenhos nos tempos em que ele tinha a caneta do município mudaram de lado e passaram a apoiar o atual prefeito, Gilmar Olarte.

Futuro – Olarte reafirmou, ontem, que o novo presidente regional do PP será o seu fiel escudeiro e ex-secretário municipal de Meio Ambiente, Cezar Afonso. Ele até se batizou na igreja para ficar mais ligado ao atual prefeito, que é fundador da Assembleia de Deus Nova Aliança.

(colaborou Ludyney Moura)

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