Jogo Aberto

Marquinhos não quer ouvir "gritaria" sobre tarifa

Leonardo Rocha, Kleber Clajus e Humberto Marques | 08/06/2018 06:00

Sem berros – O prefeito Marquinhos Trad (PSD) diz que só vai aceitar diálogo na questão envolvendo a tarifa de ônibus em Campo Grande. “Gritaria, batida de panela e discursos inflamados não ganham mais nada. Tem que ter argumentação técnica”, declarou.

 

Catraca – Em tempo: em meio a cobranças pela redução da tarifa em Campo Grande, a Câmara Municipal marcou para terça-feira (12) audiência pública para discutir o serviço na cidade. O debate deve abarcar a composição de preços e, consequentemente, a desoneração sobre o preço do óleo diesel.

Criativo – Marquinhos também comentou decisão judicial contra ação do vereador Vinícius Siqueira (DEM), que queria derrubar a Taxa do Lixo. Na sentença, o juiz destacou a criatividade e ausência de fundamentação jurídica do parlamentar, o que serviu de deixa para o prefeito sugerir que “se é tão criativo, (Vinícius) deveria estar na Cultura e não na legislatura”.

Vetos - Ontem o embate indireto também foi com o vereador André Salineiro (PSDB), Marquinhos manteve dois vetos de projetos aprovados na Câmara e de autoria dele. O primeiro permitia tolerância de 15 minutos no parquímetro e o segundo autorizava inscrição da Guarda Municipal no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), para que pudesse receber recursos públicos.

Preso que paga - Já o senador sul-mato-grossense Waldemir Moka teve uma conquista nesta semana. Aprovou na  Comissão de Constituição e Justiça do Senado projeto de lei que obriga os presidiários a pagarem pelas suas despesas na prisão. 

Direto ao posto - A deputada Mara Caseiro (PSDB) pediu apoio dos colegas a movimento para que o álcool não precise mais passar por distribuidoras indicadas pela Petrobras, para refinamento e só depois vá para os postos. A intenção é que o produto saia das indústrias direto para os postos, para que o preço seja reduzido.

Mobilizados - Existe projeto no Congresso Nacional que prevê está mudança. 'Estou pedindo apoio nas redes sociais para que a Petrobras não tenha monopólio sobre o álcool e o preço fique mais barato', justifica.

Expectativa – Em tempos de crise e “vacas magras”, prefeitos do país –incluindo Mato Grosso do Sul– contam as horas para a chegada do 9 de julho, quando deve ser creditada a primeira parcela do 1% adicional do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) acordado com o governo federal. As mais de 5.500 prefeituras do país vão ratear um bolo de R$ 4,1 bilhões.

 

Desidratado – A previsão de repasses partiu da Confederação Nacional dos Municípios, e representa um alento para prefeitos que convivem com a queda vertiginosa da arrecadação nos últimos anos. E que atinge o próprio recurso esperado: o FPM é composto a partir da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados, que será 0,5% menor que o previsto.

Outro lado do mundo - O Senado aprovou um "prêmio" para o diplomata Eduardo Saboia, responsável pela entrada por Corumbá do ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, oponente do presidente Evo Morales. Ele será embaixador do Brasil no Japão.

 

 

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