Jogo Aberto

Gravidez de esposa de delegado abre dúvida sobre visita irregular

Marta Ferreira | 28/06/2021 06:00
Fachada da 3ª Delegacia de Polícia da Capital. (Foto: Paulo Francis)
Fachada da 3ª Delegacia de Polícia da Capital. (Foto: Paulo Francis)

An? – Anunciada por ele como “recado de Deus” para não desistir, a gravidez da mulher do delegado de Polícia Civil Fernando Araújo da Cruz Júnior provocou ponto de interrogação, depois do júri em que foi condenado a 20 anos de prisão, na quarta-feira passada. A dúvida é de lógica: se Fernando está preso há mais de 2 anos e a carceragem não tem visita íntima, como ocorreu a concepção?

 Tempo – Durante o julgamento, a esposa de Fernando, Silvia Aguilera, informou estar gestante de cinco meses. O delegado está em cela da 3ª Delegacia de Polícia Civil em Campo Grande, onde há dois alojamentos que abrigam apenas pessoal da Corporação. No momento, há civis e também um policial federal lá. 

Regras – A partir da informação, a coluna indagou a Polícia Civil se existe a visita íntima nessa carceragem. A resposta foi que, em atendimento  à Lei de Execução Penal, existe a visita de familiares e advogados. 

Não ficou claro -  “Quanto a visitas íntimas, embora também seja um direito, não há previsão e regulamentação sobre isso na unidade”, foi o complemento da resposta recebida da assessoria de comunicação da Polícia Civil.

Sem patrono - Neste momento, o delegado está sem representação no processo pela morte do boliviano Alfredo Rengel, de 48 anos, ocorrida no dia 23 de fevereiro de 2019, pela qual foi condenado à prisão e à perda da função publica. Ele já teve três bancas defensoras. O último profisisional do Direito, Irajá Pereira Messias, foi ofendido pela família depois do resultado do júri, como apurou a coluna. 

Dividida – O deputado estadual João Henrique Catan (PL/MS) travou longo diálogo virtual com o infectologista Júlio Croda para explicar projeto em que cria o “passaporte da saúde” a pessoas imunizadas contra a covid-19. Tal status aliviaria para seus detentores a necessidade de medidas de biossegurança para evitar o contágio de covid-19.

Rendeu - O deputado, em comentários no post sobre o tema, fez várias explanações sobre sua sugestão e acabou sendo cobrado por clareza pelos seguidores de Croda. Foi perguntado, por exemplo, sobre quem fiscalizaria a aplicação de tal medida. 

Não dá – Croda, ferrenho defensor de posturas rígidas contra as aglomerações, argumentou que a vacina não é parâmetro confiável por ora para afrouxar as medidas. Segundo ele, é preciso pelo menos 80% de cobertura vacinal para pensar nisso. 

Flagra – Teve internauta que não apenas criticou a ideia do parlamentar, mas também fez questão de postar foto na qual ele aparece conversando com uma mulher. Ela está de máscara, ele não. 

Dividida 2 – O parlamentar do PL, o mais jovem da Assembleia, parece estar animado para posições polêmicas. Neste domingo, de bandeira do Brasil nas mãos, participou de manifestação pedindo a contagem pública de votos, o que exigiria a volta do voto impresso, ideia rejeitada repetidas vezes pela Justiça Eleitoral.

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