Jogo Aberto

Governo de MS aguarda Temer para mexer na Previdência

Waldemar Gonçalves | 06/04/2017 06:00

À espera de Temer – O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a dizer ontem que só mudará o projeto estadual sobre a Previdência depois que o presidente, Michel Temer (PMDB), mudar o artigo 40 da Constituição Federal, que trata das regras como tempo de contribuição, idade mínima e diferença entre mulheres e homens.

Muito estranho – "Acho muito estranho que 27 estados tenham legislações diferentes em relação à Previdência dos servidores. Acho que deve ter um reordenamento dos temas para que haja uma simetria", aponta o governador.

Mackenzie – Campo Grande pode contar futuramente com mais um estabelecimento de ensino de renome nacional. Representante da Mackenzie se reuniu, na terça-feira, com o prefeito, Marquinhos Trad (PSD), com intuito de apresentar proposta para instalar a instituição na Capital.

Concessão – O pastor do Instituto Presbiteriano, Celso José Gama, propôs ao chefe do Executivo que o município faça a concessão de um terreno da prefeitura para o estabelecimento de ensino, que tem turmas da educação básica até a pós-graduação. Marquinhos ficou de estudar a proposição.

Dengue? Zika? – Participando de agenda ao lado do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), ontem, o prefeito de Campo Grande comentou que atualmente “o pessoal nem se lembra mais da dengue e zika vírus” na cidade. Reflexo, segundo ele, do trabalho de prevenção que vem sendo feito no município.

Diálogo com professores – Marquinhos disse que houve nesta semana, pela 14ª vez, reunião com os professores da rede municipal de ensino, sobre reajuste salarial. O prefeito conta que o diálogo tem seguido para um ponto em comum. "Quando estiver acertado, vamos divulgar para todos".

Sem confrontos – O prefeito também destaca que Campo Grande foi a única capital onde não houve confrontos entre taxistas e profissionais de Uber. Com as mudanças que estão sendo alinhadas para regulamentar as ‘caronas pagas’, a disputa que haverá será pelos clientes, conclui Marquinhos.

Violência para todos – Ontem pela manhã, a reportagem do Campo Grande News percorreu as ruas do Carandá Bosque em busca de histórias de pessoas que já foram assaltadas ou tiveram a casa e comércio invadidos por bandidos na região. Nem foi preciso andar muito para encontrar.

Medo – Porém, moradores do Carandá Bosque que aceitaram falar da violência no bairro compartilhavam uma coisa: o medo de represálias por parte dos bandidos.

E mais medo – Um dia antes, no Iracy Coelho Netto, pai e filha foram abordados por bandidos na saída de casa e feitos reféns por quase 7 horas. Em entrevista, o pai, com olhos marejados e aparência abatida, insistia que a imprensa não falasse sobre o roubo. O motivo? Medo de represálias. Dois fatos em regiões extremas da Capital têm muito em comum e expressam: a criminalidade nos fez reféns.

(com Leonardo Rocha, Marcus Moura e Richelieu de Carlo)

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