Jogo Aberto

Genro de Olarte está de licença médica e pode ser punido

Edivaldo Bitencourt | 11/09/2015 06:00

Licença – Daniel Elias Daige, genro do prefeito afastado, Gilmar Olarte (PP), estava de licença médica. De perna quebrada, ele está afastado do serviço e não poderia ter acesso especial ao Gaeco para prestar depoimento sobre a Operação Coffee Break. O rapaz e o advogado Jail Azambuja entraram e saíram pela porta lateral para fugir do assédio da imprensa.

Irregular – O MPE (Ministério Público Estadual) reconheceu que o “jeitinho” foi errado. O órgão informou que Daige pode ser punido logo após retornar aos trabalhos na Procuradoria Geral de Justiça, na segunda-feira.

Exemplo – A vereadora Carla Stephanini (PMDB) não recorreu à artimanha para fugir da imprensa. Apesar de ser irmã do secretário geral do MPE, Rodrigo Stephanini, ela entrou pela porta da frente do Gaeco e não fugiu da imprensa.

Novo recurso – Mario Cesar Oliveira da Fonseca (PMDB) entrou com mais um recurso para tentar retornar ao cargo de vereador e de presidente da Câmara Municipal. O pedido foi, ontem, para análise do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso.

Semana – O ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o ex-vereador Cristovão Silveira encerram, hoje, os depoimentos da semana no Gaeco. Eles vão depor na Operação Coffee Break, que investiga a compra de votos para cassar o mandato de Alcides Bernal.

Clima quente – Os vereadores tiveram sessão tensa nesta quinta-feira. Coringa (PSD) cobrou merenda nas escolas e creches. A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) saiu na defesa de Bernal e lembrou o apelido do antecessor, Gilmar Olarte, que era chamado de Goiano, conforme grampo telefônico da Polícia Federal na Operação Lama Asfáltica.

Apelidos – O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), saiu em defesa de Olarte com ataque. Ele disse que Luiza era “catraquinha”, fazendo alusão ao fato ocorrido antes de Bernal ser cassado, quando a parlamentar pulou a catraca do ônibus durante evento.

Explicações – A Câmara Municipal voltou a ter papel mais ativo. Ontem, os vereadores aprovaram dois requerimentos cobrando explicações do município. Um pediu esclarecimentos sobre a merenda que estragou no depósito da prefeitura. O outro pede o levantamento detalhado das obras paradas.

Atraso – O vereador Edil Albuquerque (PMDB) surpreendeu ao reprovar a aprovação dos requerimentos. Ele explicou que o pedido atrasa o trabalho nas secretarias, que são obrigadas a parar para atender aos questionamentos da Câmara Municipal.

Exemplo – Aliado de sempre de Bernal, o vereador Marcos Alex (PT) ficou entusiasmado com a defesa de Edil, que foi líder de Gilmar Olarte no legislativo. O petista brincou e defendeu a nomeação de Edil para o mesmo cargo na atual gestão. Alex era o líder do Governo na gestão anterior de Alcides Bernal.

(colaboraram Antonio Marques e Paulo Yafusso)

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