Jogo Aberto

Gaeco quer saber quem ficou rico com a cassação de Bernal

Edivaldo Bitencourt | 08/10/2015 06:00

Mirim rico – Sob o comando da primeira-dama Miriam Elzy Gonçalves, o Instituto Mirim vai passar ileso da política de corte de gastos. Ontem, o secretário municipal de Administração, Ricardo Ballock, firmou convênio de R$ 5,8 milhões com o órgão.

Sem brigas – O Instituto Mirim, que garante emprego a 450 adolescentes, deixou de ser organização não-governamental. Com a intermediação do promotor de Justiça Sérgio Harfouche, o instituto não é mais alvo de disputa política. Desde o início deste ano, manda lá quem é o prefeito da vez.

Vitória – Assessores e aliados de Bernal comemoraram, ontem, a decisão da Justiça de rejeitar o pedido de liminar do Ministério Público Estadual para afastá-lo do cargo. A decisão é do juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Marcelo Ivo de Oliveira.

Efeito – A denúncia contra o vereador Waldecy Batista Nunes, o Chocolate, reforça a denúncia de compra de votos para cassar Alcides Bernal (PP). Ao confrontar bens e movimentação financeira nos bancos, o Gaeco vai verificar se houve dinheiro a mais na conta dos vereadores após a cassação de Bernal.

Sem tutores – O deputado estadual Pedro Kemp (PT) ressaltou que os índios não são manipulados pelo Cimi, entidade da Igreja Católica. Ele disse que os indígenas tomam suas próprias decisões. Para o petista, a acusação de que houve desvio de milhares de dólares é uma ofensa grave contra o Cimi.

Absurdo – Kemp condenou de forma enfática o processo disciplinar ético aberto contra o advogado terena Luís Henrique Eloy. Ele corre o risco de perde o registro. “Isto é o cúmulo do absurdo, ele saiu da aldeia, fez direito, mestrado e mostrou do que o índio é capaz”, frisou. “Ele está sendo julgado por defender o seu povo”, anotou.

Censura - O deputado João Grandão (PT) reclamou que Mara Caseiro (PTdoB) o repreendeu quando ele foi falar com o presidente da Casa, Junior Mochi (PMDB). Ele destacou que todos os deputados têm o direito e exigiu ser tratado com o mesmo respeito.

Sem intenção - Mara Caseiro explicou que não teve a intenção de ofender o petista. Ela explicou que só pediu para ser ouvida por Mochi antes de tomar uma decisão. “Eu sempre respeitei todos os deputados, se o senhor entendeu dessa forma, peço desculpas”, reconsiderou a parlamentar.

Mandela – Depois de se comparar aos apóstolos Pedro e Paulo, que foram presos no início do cristianismo, o prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) comparou-se ao sul-africano, Nelson Mandela. Antes de ser eleito presidente da África do Sul, ele ficou mais de duas décadas atrás das grades.

Barraco - O deputado federal e pastor Hidekazu Takayama (PSC-PR), 67 anos, levou um “safanão” do motorista do senador Delcidio do Amaral (PT), Marcos Aurélio de Almeida, o “Marcão”, o que provocou ferimentos superficiais no seu nariz e na cabeça. Os dois se envolveram numa confusão de trânsito, na chapelaria do Congresso Nacional, na terça-feira à noite. O deputado precisou ser medicado. As acusações foram mútuas. Um diz ter sido agredido primeiro que o outro.

(colaborou Leonardo Rocha)

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