Jogo Aberto

Estrutura de festa junina da crise custou R$ 238 mil

Edivaldo Bitencourt | 07/08/2015 06:00

Balanço – O prefeito Gilmar Olarte (PP), promete grande festa nesta sexta-feira para lançar o calendário de eventos alusivos ao aniversário de 116 anos de Campo Grande. Será a partir das 19h, no Clube Estoril.

Oportunidade – Além do pacote de aniversário, o prefeito vai aproveitar para fazer balanço dos 500 dias de gestão. Ele evitou o balanço de um ano. Vai apresentar as obras e ações desenvolvidas desde a posse, em 13 de março do ano passado.

Exemplos – O local da apresentação do pacote retoma uma tradição de André Puccinelli e Nelsinho Trad, que sempre lançaram os pacotes de obras no Clube Estoril.

Processante – A Câmara Municipal marcou para a próxima terça-feira, dia 11 de agosto, a votação do projeto que propõe a criação de Comissão Processante contra Gilmar Olarte.

Derrota – A oposição – formada por seis vereadores – já teve a primeira derrota ao não conseguir mudar o número mínimo de votos necessários para aprovar a Comissão Processante. O grupo queria reduzir para maioria simples.

Gasto – A Prefeitura de Campo Grande causou polêmica ao divulgar os salários de todos os servidores municipais. A publicação foi determinada pela Justiça, a pedido da ACP (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública). O mesmo salário do prefeito é pago para outros 107 funcionários públicos: R$ 20.412,42.

Festa – A Fundac (Fundação Municipal de Cultura) gastou R$ 238,3 mil com estrutura do 12º Arraial de Santo Antônio. Os gastos, assinados pela ex-titular, Juliana Zorzo, foram com palco, segurança e serviços gráficos.

Tabela – Conforme os extratos dos contratos, publicados ontem no Diário Oficial de Campo Grande, cada empresa recebeu quase o mesmo valor para garantir a festa, em torno de R$ 79 mil. A KSM Estruturas para Eventos recebeu R$ 79.490. A WM Segurança ficou com R$ 79.380. E uma empresa de publicidade teve contrato de R$ 79.480,30.

Buraco ou caroço – A operação tapa buraco, na frente da Câmara Municipal, causou polêmica e incendiou a sessão de ontem. Para os operários, a ação era necessária para corrigir “um caroço”. Para o vereador Paulo Pedra (PDT), a operação tinha a finalidade de atrapalhar a manifestação dos professores.

Eleições – Políticos começam a buscar alternativa à janela para trocar de partido. O prazo termina em outubro e a reforma política ainda não avançou no Congresso Nacional. A Justiça pode ser a principal alternativa para trocar de sigla e não ter problemas durante a disputa em 2016.

(colaboraram Antonio Marques e Aline dos Santos)

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