Jogo Aberto

Engenheiro vai calcular público em ato contra Dilma

Edivaldo Bitencourt | 07/04/2015 06:00

Dúvidas – A estimativa de público oficial da manifestação de 15 de março não agradou aos organizadores. A Polícia Militar em 32 mil pessoas. Os participantes chegaram a divulgar 120 mil no ato realizado na tarde de domingo em Campo Grande pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Estratégia – Agora, para não ter erro, os organizadores da manifestação contra Dilma vão designar um engenheiro para calcular o público. O objetivo é ter uma estimativa oficial, mas técnica e confiável, sobre o número de participantes na marcha de domingo.

Maior – A organização prevê a participação de mais gente no dia 12. No entanto, os objetivos do movimento continuam o mesmo: combate à corrupção, a extinção do PT e o afastamento de Dilma da presidência da República. Também pedem transparência no BNDES e são contra a reforma política proposta pelo Governo.

Prioridade – O PTdoB mantém a ofensiva para lançar um candidato a prefeito competitivo nas eleições de 2016. O objetivo é lançar Márcio Fernandes, Mara Caseiro, coronel Carlos Alberto Davi ou o vereador Flávio César. Ontem, só os dois primeiros acompanharam o presidente nacional, Luís Tibé, em reunião, ontem à tarde, com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Sem vistoria – O Tribunal de Contas do Estado não publica, desde dezembro, os relatórios de fiscalização e inspeção nas obras do Aquário do Pantanal. A fiscalização era feita desde o início das obras, quando o empreendimento custaria R$ 84 milhões. Atualmente, o valor da obra emblemática está em R$ 173 milhões.

Caixa preta – Reinaldo Azambuja deve abrir nesta terça-feira a caixa-preta da administração de André Puccinelli (PMDB). Ele promete revelar a herança deixada pelo antecessor, como débitos fiscais e obras inacabadas. O relatório antecede o balanço dos 100 dias, que será feito na sexta-feira.

Três mosqueteiras – A vereadora Carla Stephanini e a senadora Simone Tebet, ambas do PMDB, e a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) participaram de evento sobre a participação de mulheres na política. A proposta é elevar a participação feminina de 30% para 50% nas chapas.

Nova vida – Acusado de matar Jefferson Bruno Escobar, segurança de uma casa noturna na Capital, Cristiano Luna de Almeida tenta recomeçar uma nova vida. Formado no Senac, ele faz e revende cupcake para iniciar a nova vida. A morte de Brunão ocorreu em 2011.

Mais uma – A Câmara Municipal de Campo Grande promove mais uma audiência pública na sexta-feira. Os vereadores vão discutir o projeto da CCR MS Via, que prevê a instalação de passarelas no anel rodoviário, entre as saídas para São Paulo e Cuiabá.

Polêmica – A primeira reforma do Horto Florestal em 10 anos vem causando polêmica nas redes sociais. Arquitetos protestam contra a mudança na cor dos tijolinhos à vista, que estão sendo pintados de cor mais clara. A Prefeitura alega que não teve como recuperar a cor. Valdir Gomes explicou que não foi passado verniz na revitalização ocorrida há 20 anos.

(colaboraram Kleber Clajus, Ricardo Campos Jr. e Angela Kempfer)

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