Jogo Aberto

Em tempos de crise, máxima do governo é responsabilidade

Waldemar Gonçalves | 12/04/2016 06:00

Limite da responsabilidade – Ao comentar, em discurso ontem, o atual cenário de crise econômica no Brasil, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, lembrou que “o limite do governo é o da responsabilidade” e que, em Mato Grosso do Sul, esta máxima é levada a sério para garantir o bom andamento da máquina pública. Em seguida, comentou que irá a Brasília (DF) amanhã com a missão de “destravar recursos” para o Estado, onde a negociação não tem sido fácil.

Ação saudável – Na mesma ocasião, o governador também destacou a importância da Caravana da Saúde, principalmente para o interior do Estado. Em Dourados, onde o projeto chegou nesta semana, a expectativa é fazer 6,5 mil cirurgias. Há paciente esperando há 20 anos para ser operado, disse Reinaldo. Mais do que o atendimento, o legado deixado pela iniciativa, incluindo a cessão de equipamentos aos municípios, é o mais importante, avalia o tucano.

Assina, Bernal – “Só fica em cima do muro caco de vidro e gato safado”. Com esta frase o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), encerrou discurso frente a agentes de saúde pública, em que reafirmou que ainda precisa do aval da Justiça Eleitoral para conceder o reajuste salarial de 9,57%. Coincidência ou não, na saída, vários agentes o chamavam justamente de safado. “A gente veio ver ele assinar nosso reajuste e nada!”, reclamava um grupo na porta da Seleta, onde aconteceu o encontro.

Quem recusa dinheiro? - Em seu discurso, Bernal atacou o Legislativo Municipal. “O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) ofereceu R$ 12 milhões ao município e a Câmara Municipal rejeitou. Os vereadores rejeitaram o aumento para os servidores. Nunca vi também vereadores diminuírem a suplementação do Executivo. É assustador!”, disse o prefeito.

Contra ataque – Depois que o prefeito conversou com os agentes de saúde, começou o contra-ataque por parte do Sindicato dos Servidores Municipais. Começou a circular áudio via WhatsApp do sindicalista Marcos Tabosa em que dizia: “O prefeito foi aí e mentiu para vocês! Espero todo mundo às 11h20 na prefeitura”. Pouca gente atendeu a convocação. Resta saber quem vai ganhar a guerra.

Time de frente – O governador escalou a vice-governadora, Rose Modesto, e os secretários Eduardo Riedel e Carlos Alberto de Assis para conduzir a negociação do reajuste salarial com os servidores. Eles tentam convencer as categorias a aceitar o abono de R$ 200, para que depois, de forma individual, possa negociar melhorias para cada sindicato.

Fogo amigo – A vereadora Virginia Magrini postou em uma rede social fotos de buracos em Dourados e cobrou providências da prefeitura. Só se esqueceu que até o início deste mês o responsável pelo serviço de tapa-buraco na cidade era Vanderlei Carneiro, pré-candidato a prefeito pelo PP, mesmo partido da vereadora.

Ah, o amor – A deputada estadual Grazielle Machado (PR) enalteceu no Facebook o amor dos pais, o ex-deputado Londres e Ilda, ex-prefeita de Fátima do Sul: “Depois de 50 anos... ‘Eu amo você. Eu sou quem eu sou por sua causa. Você é toda a razão, toda a esperança e todos os meus sonhos’, disse meu pai. Com as flores e o cartão nas mãos, minha mãe abraçou meu pai e disse com lágrimas: ‘Eu não sei viver sem você’. Que lindo, eu pude comprovar que o amor, ainda existe!”.

Muito amor – E se engana quem acha que as postagens de Grazielle têm pouca receptividade. No caso da citação referente ao casamento dos pais, foram 19,5 mil curtidas e mais de 700 comentários.

Invasão – Falando em Facebook, a citação abaixo foi postada semana passada na página do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) junto a um vídeo em que ele fala na Comissão de Agricultura do Senado. “Não existe ‘ocupação’ de área que tenha dono. Isso se chama ‘invasão’. É retórica para encobrir crime grave praticado pelo MST. Procurei deixar claro hoje, na audiência pública da Comissão de Agricultura do Senado, que teve a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, sempre muito atencioso com o Congresso Nacional”.

(com a redação)

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