Jogo Aberto

Eleita deputada, vereadora não perdoa quem escreve nome errado

Edivaldo Bitencourt | 09/10/2014 06:00

Fiel da balança - As eleições de domingo passado fizeram do senador Waldemir Moka o interlocutor mais confiável e credenciado do PMDB de Mato Grosso do Sul. Fiel até a última hora à candidatura do seu partido, ele foi o primeiro a anunciar apoio a Reinaldo Azambuja (PSDB) e, com isso, abriu a porteira para os peemedebistas aderirem ao tucano. Hoje, nenhuma decisão acontece no partido sem que passe por ele.

Timoneiro político - A decisão do segundo turno, também segue uma coerência. Moka e Reinaldo são aliados desde 1996, quando o tucano, com a ajuda do peemedebista, elegeu-se prefeito da cidade de Maracaju, estreando na vida política. Desde então, só se “separaram” agora no primeiro turno da eleição estadual e estão “reconciliados” para a segunda etapa. Com Moka, segue a maioria expressiva do PMDB.

Aliados de 1ª hora - As reuniões para fechar acordo para o segundo turno, entre Reinaldo Azambuja (PSDB) e Nelsinho Trad (PMDB), avalizada pelo senador Waldemir Moka, são na verdade continuação que conversas que começaram ainda no primeiro turno. Pelo acordo, quem chegasse na frente teria o apoio do outro. As exceções – que os peemedebistas consideram raras - acontecem em municípios onde as duas legendas travam “guerra” eleitoral.

Tratamento - Grupo de peemedebistas que tratavam petistas como “nós” mudou o discurso e hoje está cada vez mais distantes dos “companheiros”, tratando-os como eles ou vocês.

Convocação - Derrotado na campanha pela reeleição de deputado federal, Antonio Carlos Biffi, foi convocado para a coordenação da campanha do senador Delcidio do Amaral, candidato ao governo do Estado.

Atritos – Nem tudo é paz no ninho tucano. Candidato derrotado no primeiro turno da eleição vem pousando de “rei” na coligação, mandando e desmandando. Ele vem causando conflitos e obrigando Reinaldo a intervir para aparar arestas.

Relâmpago – O prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), vem realizando agenda relâmpago. Ontem à tarde, ele mandou assessoria avisar que estava vistoriando obras na antiga rodoviária. Não levou nem 10 minutos, assessoria ligou dizendo que o prefeito já tinha cumprido a agenda.

Relâmpago 2 – Olarte tem evitado a imprensa nos últimos dias. Primeiro, ele recuou das demissões que seriam realizadas. Até a redução de salários dos comissionados foi desfeita. A Prefeitura continua com as contas no vermelho e pode atrasar o pagamento do 13º pela primeira vez em 18 anos.

De novo – A Santa Casa, sob comando da Associação Beneficente há pouco mais de um ano, volta a enfrentar grave crise financeira. Além de atrasar pagamentos, o hospital pode ser obrigado a restringir o atendimento realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Erro gravíssimo – A vereadora Grazielle Machado (PR) não perdoa quem erra o seu nome. Assessores da parlamentar, eleita deputada estadual na vaga do pai, o decano Londres Machado (PR), ela e equipe classificam como “erro gravíssimo” e “imperdoável” escrever seu nome como “Graziela Machado”.

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