Jogo Aberto

Dois anos após "febre", Uber perde motoristas

Marta Ferreira | 14/08/2018 06:00

Debandada – Quase dois anos depois de chegar a Campo Grande, e depois de muita polêmica, a plataforma de transporte por aplicativo mais conhecida, a Uber, está perdendo “parceiros”, como são chamados os motoristas que prestam serviços à empresa. O total já foi estimado em 2 mil, mas hoje quem usa o serviço enfrenta um reflexo que indica a redução: os preços estão bastante altos, em razão da oferta menor de profissionais.

“Não compensa” – A coluna conversou com motoristas e eles confirmaram que estão saindo da plataforma porque a remuneração está aquém do previsto. A resposta mais comum é que a equação gasolina cara e corrida barata tira o atrativo.

Migração – De saída da empresa mais conhecida no negócio, muitos motoristas estão optando pelas concorrentes que surgiram nos últimos anos, como 99 e Urban. Para o cliente, a diferença de preço nesses aplicativos por vezes é superior a 50%.

Preocupados - Teve assessor da prefeita Délia Razuk que perdeu o sono no sábado correndo atrás de jornalista para saber como vazou a informação sobre a tentativa de roubo da Toyota Hilux SRW registrada em nome da prefeita. O caso aconteceu no fim de semana e chegou a ser notícia nacional

 

“Não podia” - A alegação para a “curiosidade” é que que o pedido era para o boletim de ocorrência ficar em sigilo. A prefeita, até ontem, não havia pronunciou oficialmente sobre o tema.

Prazo – Relator da ação que trata do acordo para conclusão do Aquário do Pantanal sem licitação –do qual o Ministério Público recuou–, o desembargador Marcos José de Brito Rodrigues deu dez dias para que Tribunal de Contas do Estado, Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos e Secretaria de Estado de Infraestrutura se manifestem sobre a desistência do do MPMS.

Perdeu – O Ministério Público apresentou na semana passada pedido para desistência do acordo apontando perda de objeto com a não homologação diante da falta de tempo hábil para terminar o Aquário. A intenção era iniciar as obras ainda no começo do ano, porém, os trâmites envolvendo a intrincada obra demoraram para sair do papel.

"Rádio-peão" – Até integrantes do PRB tinham suas dúvidas quanto a manutenção da candidatura à reeleição de Pedro Chaves, com base em conversas de bastidores e notícias sobre uma possível desistência –embora não tivessem tratado disso diretamente com o senador. A assessoria do parlamentar, ontem, reforçava o projeto eleitoral e questionava de onde havia surgido o boato.

Time – Humberto Figueiró (Podemos) espera contar com os préstimos à sua campanha ao Senado do marqueteiro André Torretta, nome em alta no meio político nacional depois de associação, já encerrada, com a Cambridge Analytica –que atuou na campanha de Donald Trump nos Estados Unidos.

Foco – Figueiró, que assumiu a candidatura a senador depois que Chico Maia desistiu da disputa, admite abertamente mirar no eleitorado ao qual o antecessor era mais afinado: os produtores rurais. Segundo ele, interlocuções nesse sentido já vem sendo realizadas.

 

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