Causos e lembranças sobre Wilson

Reconhecimento - As lideranças do MDB fizeram questão de dizer que o ex-governador Wilson Barbosa Martins, falecido anteontem aos 100 anos, foi muito importante para consolidar e tornar o partido forte em Mato Grosso do Sul. Além disso, lembraram do lado conselheiro e de articulador político. Sobre sua gestão, citaram pulso firme na hora de cobrar resultados, mas sempre feito de forma gentil.

Herdeiro - O presidente da Assembleia, Junior Mochi, lembrou que o "Dr. Wilson", junto com Plínio Mendes e Ramez Tebet ajudaram a "fundar" o MDB no Estado e que depois da sua saída do governo estadual, em 1998, restou a André Puccinelli assumir a liderança e seguir crescendo com o partido, recebendo o "bastão" de Wilson Barbosa.

Memória – Velório costuma ser ambiente de lembranças e causos. Uma das que surgiram em meio à despedida de Wilson tem relação com a campanha para seu segundo governo, quando já tinha quase 80 anos. Durante um diálogo entre lideranças políticas, a idade já avançada do candidato foi tema.

Longevo – Entre os participantes, segundo lembrado durante os funerais, estava o ex-senador Lúdio Coelho e a mulher dele, Nilda, ambos já falecidos. Diante da menção à idade do candidato, ela se saiu com uma tirada, como era típico de ambos. “Esses magrinhos assim, duram muito tempo”. Wilson viveu mais de duas décadas ainda.

À caça- O ministro Carlos Marun disse que está animado para conseguir os 40 votos que faltam no Congresso Nacional, para reforma da previdência. Ele ponderou que este "grupo alvo" são os indecisos, já que outros parlamentares estão com posição formada e já definiram o voto. O emedebista garante que a questão se resolve neste mês de fevereiro, até por conta da eleição.

Compreensível – Juiz responsável por diversos processos polêmicos, David de Oliveira Gomes Filho manifestou-se nas redes sócias sobre a polêmica envolvendo o pagamento de auxílio aos juízes. Para ele, a questão é só mais uma “gota d´água” do brasileiro, que está, segundo diz “saturado”.

Análise – “É uma reação de quem não aguenta qualquer sinal de abuso, pouco importando que seja abuso ou não”, escreveu o magistrado. Na avaliação dele, não importa se o que está sendo motivo de polêmica é legal ou não. “A simples aparência de errado basta”. O juiz acha que vai um tempo para o que chama de fase, passar.

Quando começou – Ele vê a origem dessa fase nos abusos praticados ao longo dos anos. Cita, ainda, que a eleição do PT para o comando do País, quase duas décadas atrás, foi um momento de expectativa de mudança, que acabou não se concretizando. “Só sobrou descrença”, resume.

Reforma - A prefeita Délia Razuk (PR) vai fazer mudanças na equipe. Especula-se o retorno do ex-vereador e ex-radialista Albino Mendes para a equipe, agora para comandar a comunicação no lugar da radialista Beth Salomão.

Pode? - Resta saber o que vai achar o MPMS, que no ano passado recomendou a demissão de Albino Mendes da Fundação de Saúde pelo fato de o filho dele, médico, trabalhar para a prefeitura.

(Com Leonardo Rocha e Helio Filho)