Jogo Aberto

Caso Coreia põe advogado contra perita na Justiça

Waldemar Gonçalves | 15/05/2017 06:00

Se explique – Renê Siufi, que defende o policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, o 'Coreia', foi à Justiça contra a perita criminal Karina Rebulla Lairtart. Durante acareação no dia 11 de abril, ela levantou suspeitas contra um colega, Domingos Sávio Ribas, que é um dos alvos da sindicância aberta para apurar o “aparecimento” de dois flambadores de sushi no carro de Adriano Correa do Nascimento, de 33 anos, morto pelo PRF.

Prazo – Karina terá cinco dias úteis, assim que for citada, para se explicar sobre declaração dada em juízo a respeito de uma suposta relação de amizade entre Ribas e Siufi. Ela disse que o colega revelou que é amigo do advogado de Coreia, o que levaria a crer que provas tenham sido plantadas na caminhonete após a perícia para desqualificar o trabalho feito por ela.

Cenário tumultuado – Um dos nomes cotados para a disputa ao Senado Federal em 2018, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache (PSB), diz não querer pensar em política. Questionado sobre uma eventual candidatura no pleito, responde que o cenário está muito tumultuado e a população desgastada com escândalos de corrupção.

Será? – “É hora de trabalhar. Vamos deixar para falar de política no ano que vem”. Ayache diz ainda que não se furtará de fazer debates importantes para a sociedade e está à disposição para essas discussões, mas frisou: “Não estou falando de candidatura”.

Puccinelli Lula da Silva – “Veja o que acontece com o Lula, acusado há dois anos, sem nenhuma prova, e é o primeiro colocado em todas as pesquisas para a Presidência”, diz o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), ao analisar os últimos acontecimentos com o ex-governador André Puccinelli (PMDB). Ele diz que não saberia mensurar até que ponto a elegibilidade do italiano está prejudicada.

Fiscalização e provas – Ainda sobre Puccinelli, o prefeito da Capital repete um discurso de outras lideranças políticas, dizendo que é preciso deixar os órgãos de controle e o Judiciário atuarem. “A população quer fiscalização, mas também exige justiça na comprovação de ilícitos”.

Afiança – A vaquinha para ajudar André Puccinelli a pagar fiança de R$ 1 milhão não chama atenção apenas pela contribuição irrisória, mas também por erros gramaticais do texto e alguns “exageros de estilo”. O título “Ajude a pagar a afiança...” acrescenta um “a” no substantivo “fiança” e o transforma em verbo. Mas, questão gramatical é o que menos importa nesse cenário todo.

Diferente – O deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) avalia que o projeto da reforma da Previdência está bem diferente do texto original. Resultado de bom senso em ouvir sugestões e mudanças propostas pelos colegas, segundo ele.

Avaliação – Marun também reconhece que a direção do PMDB tem de fazer logo uma avaliação do cenário político, após as ações da Operação Lama Asfáltica contra André Puccinelli (PMDB). No entanto, diz o parlamentar, a cúpula peemedebista de Mato Grosso do Sul ainda não tem data marcada para conversar sobre o assunto.

O que temos? – A Assembleia Legislativo montou uma comissão especial para verificar o controle patrimonial da casa. O grupo tem a intenção de descobrir mecanismos mais ágeis para este tipo de trabalho. Também deverá fazer um relatório e manter um cadastro dos materiais.

(com Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha, Lucas Junot e Osvaldo Junior)

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