Jogo Aberto

Bilhetinhos ajudam chefe de Bernal na CPI

Edivaldo Bitencourt | 20/08/2013 06:00

Consenso – O pecuarista Francisco Maia deve continuar no comando da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul). Após enfrentar disputas acirradas em outras épocas, Chico Maia será reconduzido quase que por “aclamação” pelos associados.

Claque oficial – Os secretários municipais tiveram “plateia vip” ao prestar depoimento, ontem, à CPI do Calote. A claque oficial, formada por seguranças, assessores e funcionários do município, ocupou três fileiras no plenarinho da Câmara Municipal.

Filosofia Picarelli – Não é só o povão que segue a risca o ditado popular repetido a exaustão pelo apresentador e deputado Maurício Picarelli (PMDB). Instigado pelo relator da CPI, Elizeu Dionísio, sobre a análise dos contratos firmados pela Secretaria de Educação, o titular da pasta, José Chadid, brincou. “Sempre uso o conselho filosofo do Picarelli, não assino nada sem ler”, afirmou.

Filé – Os vereadores tiveram a garantia de que a merenda na rede pública do município vai melhorar. Segundo o secretário de Educação, José Chadid, a partir de agora, as crianças vão ter direito a filé de peixe e peito de frango na merenda. E ainda convidou os vereadores para almoçarem em uma escola pública para conferir de perto a qualidade da merenda.

Aula polêmica – A coordenadora da Central de Compras do Município, Gislaine do Carmo Penzo Barbosa, teve um duelo duro com o relator da CPI do Calote, Elizeu Dionísio. Ela explicou a diferença entre pregão e contrato emergencial. Não convenceu Dionísio e prometeu enviar um novo calhamaço com textos sublinhados sobre as diferenças entre os dois critérios.

Desinformada – Elizeu Dionísio não deixou por menos a cutucada da chefe da Central de Compras. Ele disse que Gislaine, que é funcionária pública da Prefeitura de Maracaju, é “desinformada” e “não sabe o que aconteceu antes de assumir” a pasta. Ela assumiu há dois meses.

Bilhetes – Aliás, Gislaine Barbosa teve ajuda de peso durante o depoimento na CPI do Calote. Os secretários municipais de Administração, Ricardo Ballock, e de Planejamento, Wanderley Ben Hur da Silva, mandavam bilhetinhos a todo minuto para ajudar a chefe da Central de Compras nas “esclarecimentos” aos vereadores.

Relâmpago – O depoimento mais esperado na CPI do Calote, da secretária de Desenvolvimento Econômico, Dharleng Campos Oliveira, foi relâmpago. Não durou 15 minutos e ela negou todas as perguntas. A principal era de que a Capital ganhou fama de caloteira por causa da CPI do Calote. “Não falei”, disse a secretária, interina, e ponto final.

Audiência – Antes tarde do que nunca, a Comissão de Saúde da Câmara Municipal marcou a audiência pública para discutir a interdição do PAM do Hospital Universitário. O debate acontece na sexta-feira. O pronto socorro foi fechado pela Vigilância Sanitária estadual há 23 dias.

Aos finalmente – A CPI do Calote vai encerrar os trabalhos e ir para os finalmente. Ou seja, a polêmica sobre a cassação ou não do prefeito Alcides Bernal (PP) vai acabar neste ano. O relatório da CPI será apresentado em setembro e a comissão processante deve terminar em dezembro.

(colaborou Leonardo Rocha)

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