Jogo Aberto

Bernal diz que, "se cotovelo falasse, ficaria rouco"

Edivaldo Bitencourt | 25/02/2014 06:00

Nem tão silêncio – O prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), reagiu, ontem, às críticas feitas pelo governador André Puccinelli (PMDB) na sexta-feira. Ele disse que responderia com silêncio às críticas, que as classificou como tolices. Depois, atacou os ricos que estariam contribuindo com o abandono da Capital.

Rouco – Bernal ainda disse que tem gente que fala “tolice”. Ele disse que alguns críticas falam tanto, que se “o cotovelo falasse, estaria rouco”. No entanto, ele não citou o nome de quem seria o dono do cotovelo.

Exemplar – Para o prefeito, a população de Campo Grande deveria seguir o exemplo do secretário municipal de Meio Ambiente, Odimar Marcon. Ele até atrasa o início dos eventos porque, segundo Bernal, recolhe o lixo encontrado na rua e o coloca na lixeira.

Novo estilo – Bernal passou a recorrer aos seguranças para interromper a entrevista. Nesta segunda-feira, o segurança tentou afastar os jornalistas do prefeito quando ele ia até o carro. Ele alegou que a imprensa estava atrapalhando a ida de Bernal para a próxima agenda.

Chapa pura – O PP planeja lançar chapa pura para a Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e até Senado. Pelo menos, este é o sonho de Bernal, que inclui até o desafeto Chocolate. Ele só avisa que o vereador ainda precisa resolver a questão da expulsão do PP, que foi suspensa pela Justiça.

Fraca – O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), repetiu, durante evento na Casa da Indústria, os principais pontos do programa do PSDB. Defendeu a certificação e avaliação dos servidores públicos e a definição de metas para a administração pública.

Dobradinha – A palestra de Anastasia, cotado para assumir a coordenação da campanha de Aécio Neves para a presidência da República, tem um objetivo, sacramentar a aliança entre o PTB e o PSDB em MS. O presidente da Fiems, Sérgio Longen, disputaria o Governo pelo PTB, enquanto o tucano Reinaldo Azambuja disputará o Senado.

Inveja – Antonio Anastasia afirmou que sente inveja do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). Enquanto Minas Gerais tem 853 municípios, o sul-mato-grossense só tem 79 cidades para coordenar.

Sem perguntas – A palestra do governador tucano terminou sem perguntas do público ontem. Sérgio Longen, presidente da Fiems, esclareceu que a prioridade era a imprensa e encerrou o evento voltado para empresários. O cerimonial chegou a anunciar 10 minutos para perguntas.

Tropa de choque – Os advogados da oposição e ex-aliados devem pedir, nesta terça-feira, agilidade no julgamento da Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Eles querem a intervenção para afastar o atual presidente, Julio Cesar Rodrigues. A crise na entidade não parece ter fim.

(colaboraram Lidiane Kober, Kleber Clajus e Zana Zaidan)

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