Após fazer “mistério”, Rose deve assumir que é pré-candidata
No páreo – A deputada federal Rose Modesto (PSDB) planeja anunciar na segunda-feira (7) que será candidata ao governo do Estado nas eleições deste ano. Já faz tempo que o plano é esse, o que mudou nos últimos meses foi a escolha do novo partido. O Podemos não será mais o partido de destino dela.
Novo partido – Rose será candidata pelo União Brasil, partido que ainda irá nascer da fusão do Democratas com o PSL (Partido Social Liberal). Quem está cuidando da articulação dessa fusão em Mato Grosso do Sul é a senadora Soraya Thronicke (PSL), que já manifestou total apoio à candidatura de Rose no novo partido.
Melhor – O União representa mais recursos e, portanto, mais forças para Rose enfrentar a disputa com o atual prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD); o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB), e o ex-governador André Puccinelli (MDB), já declarados como pré-candidatos.
Eu não – Nos últimos meses, a deputada vem negando que entraria na disputa, apesar de, nos bastidores, isso ser considerado praticamente fato consumado.
Te vi na TV – Na primeira sessão ordinária de 2022, na quinta-feira (3), o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), comentou que assistiu ao colega Gilmar da Cruz (Republicanos), fazendo uma oração na televisão. Cruz é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.
Amém – “Eu vi hoje cedo [quinta-feira] o Gilmar dando uma bênção e eu aceitei”, afirmou Carlão, ao que Cruz respondeu: “Amém!”.
Fica, vai ter bolo – Em seguida, Cruz defendeu em discurso que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) não renunciasse em abril para concorrer ao governo do Estado. “Não que a vice-prefeita [Adriane Lopes, do Patriota] não tenha condições de tocar obras, mas gostaria que ele [Marquinhos] continuasse até o final para que a população veja a transformação da cidade”, pontuou.
Fica aí mesmo – O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (MS), e o presidente nacional do DEM, ACM Neto, recomendaram ao ex-ministro Sergio Moro que siga no Podemos para se candidatar à Presidência da República. A informação foi revelada pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
Sem garantia – O DEM se fundirá ao PSL para formar o União Brasil, e com isso, teria o maior volume de recursos do fundo eleitoral. Porém, a avaliação é de que a cúpula do União não garantiria a candidatura de Moro.
Estou fora – O próprio Mandetta desistiu de se candidatar pelo União Brasil após uma aproximação com o PSDB do governador paulista João Doria, que colocaria o ex-ministro como vice na chapa do tucano.