Jogo Aberto

"Zóio" do PCC não consegue se livrar do Presídio Federal

Humberto Marques | 18/07/2019 06:00
Adriano Moreira da Silva, durante prisão em 2018.
Adriano Moreira da Silva, durante prisão em 2018.

Rejeitado – Preso durante a Operação Nevada – que em 2016 escancarou um esquema de tráfico de cocaína boliviana – e apontado como suposto líder do PCC em Mato Grosso do Sul, Adriano Moreira da Silva, teve negado pedido para deixar o sistema prisional federal. A decisão do juiz Bruno Teixeira, da 3ª Vara Federal, ainda estendeu sua estadia por mais um ano.

Argumentos – Silva apresentou uma série de alegações, insuficientes para convencer o juíz de sua inocência. Entre elas, a de que a liderança na facção veio de “meras ilações da imprensa” e que outros presos na Nevada, em regimes menos rígidos, não foram alvos de operação de resgate. A limitação visual – que lhe rendeu apelidos do tipo "Zóio" – e abalos psicológicos causados pelo isolamento, também foram citados pela defesa, mas descartados pelo magistrado.

Agosto – O Diretório Municipal do PDT deve analisar na próxima reunião, em agosto, a postura dos vereadores Ademir Santana e Odilon de Oliveira, que dedicaram votos favoráveis ao projeto que aumentou a alíquota de contribuição dos servidores da Prefeitura de Campo Grande à Previdência, de 11% para 14%.

Sem posição – Nacionalmente, o partido foi contra as mudanças propostas pelo Governo Bolsonaro. Localmente, porém, o fato de o projeto ser votado em regime de urgência impediu o PDT de orientar sua bancada na Câmara, conforme relatou seu presidente municipal, Yves Drosghic.

Portas abertas – A posição dos vereadores aumenta as especulações de que ambos deixarão o PDT em março de 2020, data de abertura da janela partidária visando as eleições do ano que vem. Enquanto Ademir tem proximidade com o deputado estadual Jamilson Name, que já admitiu a possibilidade de sair do PDT, o outro vereador seguiria o pai, o juiz aposentado Odilon de Oliveira, que já deixou o partido.

Sem verba - Só 12% dos municípios brasileiros tiveram algum tipo de repasse do Ministério da Cultura nos últimos 10 anos, e desses, só 4,8% estão no no Centro-Oeste. Os dados integram estudo técnico divulgado ontem (17) pela Confederação Nacional de Municípios. A ideia da entida foi comprovar a desigualdade entre regiões no compartilhamento desses recursos financeiros.

Fake news- Novamente, Mato Grosso do Sul ganhou a mídia nacional por conta de fake news. Ontem circulou na internet imagem falsa do rompimento da ponte que liga Guaíra (PR) a Mundo Novo. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) teve até de enviar comunicado esclarecendo que era mentira e que apenas um recapeamento ocorria na região.

Futuro - Com UFMS e outras universidades alegando não ter dinheiro nem para conta de água e luz, o Ministério da Educação anunciou que pretende criar um fundo privado, negociados na Bolsa de Valores, para financiar as universidades e institutos federais. A conta começa com R$ 102,6 bilhões. 

Caos - A Avenida Júlio de Castilhos já é uma das que geram mais reclamações dos motoristas em Campo Grande. Mas agora, a coisa parece ter extrapolado. Quem trafega pela região reclama que ninguém respeita a proibição de estacionamento e não há um guarda de trânsito para fiscalizar.

Rei, é rei - Aos 76 anos e cantando basicamente as mesmas canções há décadas, Roberto Carlos segue soberano, a julgar pelo interesse por seu show em Campo Grande em 8 de agosto. O mapa de lugares está quase todo preenchido. Restam poucos ingressos, a maioria de R$ 520. 

Imagem falsa que circulou no Whatsapp como se fosse na divisa entre MS e PR.
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