Esportes

Torcedores lotam bares para acompanhar final da Libertadores

Nicholas Vasconcelos e Nadyenka Castro | 04/07/2012 22:00

Corinthians e Boca Juniors fazem final histórica no Pacaembu.

Bares montaram esquema especial para a final da Libertadores. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Bares montaram esquema especial para a final da Libertadores. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Os bares de Campo Grande montaram esquema especial de atendimento para o jogo da final da Copa Libertadores entre Corinthians e Boca Juniors na noite desta quarta-feira (4). No Mercearia, 10 mesas foram retiradas da calçada para que uma grade de proteção fosse instalada.

Segundo o proprietário, Pedro Perrone Buono, mesmo com a redução de lugares o bar está 150 pessoas em 35 mesas e é preciso se desdobrar para atender. “Estão todos trabalhando, garçons, funcionários, assistentes, proprietários”, afirma.

A corretora de seguros Lindiléia Menezes, de 31 anos, e a assessora parlamentar Aretha, de 27 anos, foram ao bar para a acompanhar o jogo. As amigas dizem que sempre freqüentam o local, mas que hoje é um dia especial. Lindiléia diz que não torce para nenhum time, enquanto Aretha é enfática: “Hoje sou Boca desde criancinha”.

No Miça Bar foram instalados um telão e 12 televisores, duas delas no banheiro. Foram colocadas 150 mesas e 400 pessoas estão no local.

Os irmãos Sérgio e Hérica acompanham atentos a partida entre Corinthians e Boca Juniors. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Segundo Roledo Júnior, um dos proprietários do estabelecimento, a localização na avenida Afonso Pena conta a favor para o movimento. “Nós divulgamos nas redes sociais que o bar ia abrir e, claro, o jogo”, destacou. Um grupo de pagode vai se apresentar no intervalo e depois do jogo.

Os irmãos Sérgio Ocampos, de 16 anos, e Hérica Pissuro, de 23, saíram de casa para acompanhar o jogo no bar. Sérgio, que é santista, foi com uma camiseta da Argentina, o que desperta os olhares curiosos “Percebo as pessoas olhando, mas é uma brincadeira”.

Já Hérica não esconde o time do coração “Sou corintiana desde que nasci, o amor veio de herança”, encerra.

O atendimento também teve reforço no Bar da Brahma, nos altos da Afonso Pena. O gerente Rogério Santana, de 29 anos, explica que já é tradicional a procura por torcedores, mas que hoje o movimento está maior. “Estamos com 76 mesas, mas com cliente em pé também e aumentamos o número de garçons, chopeiros e caixas”.

Luiz Carlos Abelha Júnior prefere acompanhar os jogos no bar. “Aqui dá pra reunir que é corintiano e quem também não é, não dá problema”, destaca o torcedor do time do Parque São Jorge e que já assistiu os jogos do time em São Paulo e Presidente Prudente (SP).

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