Esportes

Times de MS pregam uso adequado do Morenão como palco de shows

Fabiano Arruda | 02/02/2011 20:27

Eles defendem que os eventos não estraguem o gramado

Os dirigentes das equipes de futebol de Campo Grande apoiam a realização de shows no estádio Morenão, desde que os eventos realizados não danifiquem o gramado e prejudiquem a realização de jogos.

O presidente do Operário, Tony Vieira, pede para que os eventos sigam o exemplo do estádio Morumbi, em São Paulo, que eventualmente sedia shows de grande porte e, mesmo assim, as partidas de futebol continuam sendo realizadas.

“É preciso utilizar a técnica correta para não danificar o gramado”, defende.

Para o dirigente do Cene, Paulo Muller, segue a mesma linha. “Eu não teria nada contra se a técnica usada para realizar os shows também preservasse o gramado”, comentou Muller, exemplificando que a condição ruim da grama pode causar lesões aos jogadores.

Já Lobão, presidente da torcida Garra Operariana, afirmou que o respeito a todos os envolvidos na decisão deve ser levado em conta. Para Lobão, se o Morenão é a alternativa mais viável para realização de shows na Capital, a decisão deve ser acatada.

“O Morenão tem uma acústica muito boa. O correto é que os shows não danifiquem o gramado. É possível chegar a um meio-termo, para atender a classe do entretenimento e não prejudicar o campo”, comenta, pregando que, mesmo com a utilização do Morenão, Campo Grande tem de ter outro lugar definitivo para os eventos.

Caso - Com a decisão do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em proibir a realização de shows no Parque de Exposições Laucídio Coelho, os promotores de evento dizem que o mercado de entretenimento em Campo Grande ficou comprometido.

Como eventos também não podem ser realizados no Albano Franco e Rádio Clube Campo, por exemplo, o estádio Morenão voltou a ser apontado como opção.

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