Esportes

Técnico do Chapadão diz que jogar no Olho do Furacão é falta de respeito

Paulo Nonato de Souza | 09/02/2015 09:50
O treinador José Coelho (centro), da Sociedade Esportiva e Recreativa Chapadão chamou de curral o estádio do Cene
O treinador José Coelho (centro), da Sociedade Esportiva e Recreativa Chapadão chamou de curral o estádio do Cene

Única alternativa para os três representantes de Campo Grande no Campeonato Estadual de futebol 2015 – Comercial, Cene e Novoperário – mandarem seus jogos na Capital, o Estádio Olho do Furacão, no bairro Jardim Los Angeles, voltou a ser alvo de críticas neste final de semana.

Uma das reclamações das equipes diz respeito às dimensões do gramado: 101 metros de cumprimento por 68 metros de largura, segundo a direção do Cene, proprietário do estádio. Alegam que o gramado é pequeno e a tendência natural é o jogo ficar trucando, muito marcado e com faltas além do normal.

“O estádio parece um curral. Jogar aqui é até falta de respeito para com as equipes”, disse o treinador José Coelho, da Sociedade Esportiva Chapadão, em entrevista à Rádio Cultura de Campo Grande logo após o empate em 1 a 1 com o Novoperário, sábado à tarde.

Andrinho, meio-campo do Novoperário também reclamou: “É muito difícil jogar. O tamanho do gramado favorece mais o time que é mais de marcação. Só facilita para os zagueiros e para os volantes”, afirmou.

“O gramado é muito estreito, atrapalha fazer uma jogada, mas temos que se adaptar porque é o único jeito”, disse o atacante João, também do Novoperário, referindo-se ao fato de o Estádio Morenão estar interditado pelo Ministério Público desde outubro do ano passado.

Segundo o presidente do Cene, José Rodrigues, as dimensões do gramado do Estádio Olho do Furacão atendem as regras do padrão FIFA. “A medida exigida é até 105 por 68”, disse ele.

Nos siga no