Esportes

Pleno do TJD mantém punições de envolvidos na pancadaria do Comerário

Auditores multaram Operário por atraso ao entrar em campo e rejeitaram ação de nulidade do julgamento pedido pelo Costa Rica

Gabriel Neris | 22/03/2018 23:50
Jogadores se envolveram em confusão no fim da partida no estádio Morenão (Foto: TV Morena/Reprodução)
Jogadores se envolveram em confusão no fim da partida no estádio Morenão (Foto: TV Morena/Reprodução)

O Pleno do TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul) manteve as punições da 1ª Comissão Disciplinar para os envolvidos na confusão do Comerário realizado no dia 18 de fevereiro. A sessão foi realizada na noite desta quinta-feira (22).

O Comercial havia recorrido das decisões tomadas pelos auditores cobrando a punição máxima aos jogadores e funcionário do Operário. Foram julgados novamente os atacantes Jeferson Reis e Rodrigo Gral, o massagista Raul Prazeres dos Santos Neto e o Operário Futebol Clube.

A confusão ocorreu após o gol de Jô que garantiu a vitória do Comercial por 1 a 0. O gandula Tadeu Francisco Kutter Júnior comemorou o gol marcado pelo Colorado no fim da partida. De acordo com a súmula do árbitro Paulo Henrique Salmázio, o massagista Raul Prazeres iniciou a confusão agredindo o gandula. Jeferson também correu atrás de Tadeu e o agrediu com socos.

Rodrigo Gral foi citado pelo árbitro, acusado de agredir outro gandula, Éwerton Silva de Oliveira. Todos foram julgados no dia 1º de março pela 1ª Comissão Disciplinar. Jeferson e Raul pegaram gancho de 12 jogos de suspensão. Gral não foi julgado após imagens apresentadas pela defesa não mostrarem o atleta na confusão. Assim, o procurador Wilson dos Anjos retirou a denúncia contra Gral, que sequer foi julgado. O Operário também foi condenado a pagar multa de R$ 1 mil.

Outros envolvidos na confusão também não escaparam do tribunal. O gandula pegou 30 dias de suspensão. Jeferson da Silva Rodrigues, do Comercial, pegou oito jogos após agredir um jogador adversário. O Comercial também foi multado em R$ 2 mil.

Tapetão – O Costa Rica, excluído do Campeonato Estadual após perder 13 pontos por ter escalado jogador irregularmente, entrou com pedido de nulidade do julgamento de Paulo César Urnau quando ainda vestia a camisa do Operário na edição passada. Na época o atleta foi julgado pelo mesmo tribunal e pegou gancho de quatro jogos, porém só cumpriu um.

Neste ano, quando já estava no Costa Rica, o jogador não cumpriu os demais jogos previstos, acarretando na perda de 13 pontos do clube e a consequente eliminação do torneio. O advogado Arley de Campos Carvalho justificou que havia erro na citação do julgamento do ano passado, porém os auditores entenderam, por unanimidade, que o argumento não é procedente.

Em outro julgamento, o Operário foi julgado e multado em R$ 910 por subir ao gramado com sete minutos de atraso na partida contra o Novo no dia 25 de fevereiro, conforme consta na súmula assinada pelo árbitro Marcos Mateus Pereira.

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