Esportes

Na escala de tristeza, que Copa traz as piores lembranças a você?

Seleção brasileira perdeu para a Bélgica e amargou mais uma eliminação na competição

Gabriel Neris e Anahi Gurgel | 07/07/2018 09:14
Geovane de Matos diz que seleção brasileira disputou Copa de 2014 de forma apática (Foto: Paulo Francis)
Geovane de Matos diz que seleção brasileira disputou Copa de 2014 de forma apática (Foto: Paulo Francis)

A despedida da seleção brasileira da Copa do Mundo evoca lembranças ruins para o torcedor, dos momentos de eliminações ou derrotas marcantes, como o 7 a 1 para a Alemanha, o título perdido para a França há 20 anos ou o adeus para a Itália, em 1982, batizada de “tragédia de Sarriá”. É difícil eleger a "Copa mais triste", mas cada um tem a sua.

O placar elástico da Copa de 2014 ainda está fresco na memória. Para o aposentado Raul Brito, de 67 anos, a derrota para os alemães superou a derrota para o Uruguai, em 1950, o Maracanazzo. “Pelo que sei, historicamente, a mais decepcionante foi a de 1950. Mas de sentimento foi o 7 a 1. O Brasil jogava em casas, a seleção estava muito bem”, disse.

Um grupo de paraquedistas militares do Exército está em missão e aproveitaram a folga para assistir a partida do Brasil contra os belgas na sexta-feira (6) na região central de Campo Grande. Sérgio Rosa, de 21 anos, classifica o 7 a 1 como a mais triste. “O Brasil deu mole. Faltou reforço, defesa fraca”, disse.

O técnico de telecomunicações Geovane de Matos, de 37 anos, diz não ter dúvidas. Para ele a competição de quatro anos atrás foi a mais humilhante. “O elenco era diferenciado, faltou garra para os jogadores. A seleção se comportou de forma muito apática”.

Marcus Vinicius conta que a primeira Copa que ficou empolgado foi a de 2010 (Foto: Paulo Francis)

Para Marcus Vinicius Martins, de 19 anos, a lamentação foi com o torneio de 2010, o primeiro que se empolgou de até pintar o rosto, comprar uniforme e entrar no clima. “Foi triste”, classificou sobre a eliminação para a seleção holandesa por 2 a 1 na mesma fase que o Brasil caiu oito anos depois.

Outra competição recente que também desapontou os brasileiros foi em 2006. A seleção contava com Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano, Dida, entre outras estrelas. Para Fernando Libório, de 20 anos, essa foi a maior tragédia dentro de campo. “Recordo perfeitamente. O Brasil perdeu para a França. Acreditava nessa seleção”.

O time brasileiro, comandando por Carlos Alberto Perreira, perdeu também nas quartas de final para a França por 1 a 0, gol de Thierry Henry, que hoje trabalha na comissão técnica da Bélgica.
O português Francisco Santos, 68, mora há 15 anos no Brasil e classifica a Copa de 2006 como a mais decepcionante. “Se venderam para a França. Venderam a pátria”, esbraveja o recepcionista de hotel.

Agora sem o Brasil, a Copa do Mundo segue para outras seleções. Neste sábado serão conhecidos os outros times semifinalistas. Às 10h (de MS), jogam Suécia x Inglaterra em Samara. Às 14h, tem Rússia x Croácia em Sochi. Os vencedores destes duelos se enfrentam na quarta-feira. A primeira semifinal está marcada para terça-feira, às 14h, entre França x Bélgica no estádio de São Petersburgo.

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