Esportes

MPE alega não ter recebido laudos, mas aprova provisoriamente “Olho do Furacão”

Michel Faustino | 03/10/2014 18:31
Conforme MPE não existe no local água potável, o que pode causar desconfortos aos torcedores. (Foto: Arquivo/CGNEWS)
Conforme MPE não existe no local água potável, o que pode causar desconfortos aos torcedores. (Foto: Arquivo/CGNEWS)

O MPE (Ministério público Estadual) se posicionou na tarde de hoje (3) sobre a situação do estádio Arena da Paz , o Olho do Furacão, situado no bairro Jardim Morada do Sol, em Campo Grande. O órgão alega que não recebeu os laudos de segurança, porém aprovou provisoriamente o estádio para receber jogos do Estadual Série B.

Conforme nota divulgada pelo órgão, a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) em cumprimento ao Estatuto do Torcedor, encaminhou oficio contendo os laudos de segurança, prevenção e combate de incêndio, e das condições sanitárias e de higiene do Estádio Olho do Furacão, no dia 01 de outubro de 2014, à Promotoria de Justiça errada.

Os laudos apenas chegaram ao conhecimento da 25ª Promotoria de Justiça, com atribuição para a fiscalização das condições do estádio, na manhã desta sexta-feira , e nessa mesma data, foi instaurado o devido procedimento investigatório, manifestando-se o Promotor de Justiça pela aprovação provisória do estádio, uma vez que de acordo com os laudos apresentados, não existe no local água potável, o que pode causar desconfortos aos torcedores, bem como às próprias equipes que participarão do torneio.

O Ministério Público ressalta que houve aprovação com restrições que já são do conhecimento da Federação desde o mês de abril de 2014, e que nada fez até o momento para solucionar a questão, não apenas do estádio Olho do Furacão, mas de todos os estádios que ainda se encontram em condições precárias.

Conforme a nota, o presidente da FMMS, Francisco Cezário de Oliveira será convocado para uma reunião na Promotoria de Justiça, com o fim de se discutir as questões envolvendo os estádios da capital.

O Campo Grande News tentou entrar em contato por telefone com os representantes da Federação de Futebol que não atenderam às ligações.

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