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Morte do Reverendo Moon não interfere em planos do Cene, diz presidente

Gabriel Neris | 03/09/2012 16:19
Reverendo Moon morreu neste domingo (2) na Coreia do Sul em decorrência de uma pneumonia (Foto: AP)
Reverendo Moon morreu neste domingo (2) na Coreia do Sul em decorrência de uma pneumonia (Foto: AP)

A morte de Sun Myung Moon, conhecido como Reverendo Moon, aos 92 anos, não atrapalhará os planos do Cene (Clube Esportivo Nova Esperança). De acordo com o presidente José Rodrigues, o falecimento do fundador do clube não deve interferir o projeto de continuar o investimento no futebol.

Moon estava hospitalizado desde o mês passado depois de sofrer complicações em decorrência de uma pneumonia. Ele morava na Coreia do Sul, onde funcionava a sede da Igreja da Unificação, fundada pelo reverendo.

Parte do seu patrimônio foi construído em Mato Grosso do Sul onde chegou em 1996 para instalar sua igreja. O Cene foi fundado na sede da fazenda Nova Esperança, em Jardim, no dia 15 de dezembro de 1999.

“Se estivesse vivo, o desejo dele seria de que o Cene continuasse. Os projetos seguem inalterados”, comenta Rodrigues.

O presidente do Cene conta como o clube foi fundado. “Alguns funcionários estavam jogando futebol e ele perguntou se gostariam de montar um time profissional. É o nosso fundador, patrono maior, que pregava sempre a paz, o esporte e o lazer”.

Jogadores treinam no estádio Olho do Furacão e CT conta com mais seis campos de futebol (Foto: Rodrigo Pazinato)

Depois de fundado, o clube mudou sua sede para Campo Grande e teve início a série de quatro títulos Estaduais conquistados e participação em competições nacionais. O Centro de Treinamento do clube foi construído no Jardim Los Angeles, e conta com dormitórios, academia, seis campos de futebol e o estádio Olho do Furacão.

“Revelamos jogadores importantes para a Série A que todos conhecem”, se orgulha Rodrigues, se referindo ao atacante Keirrison, atualmente no Coritiba, e do lateral-esquerdo Gilson, ex-Cruzeiro e hoje no Vitória (BA).

Segundo Rodrigues, o clube segue ligado a um dos empreendimentos de Moon, sendo o principal patrocinador. Nas contas dele são pelo menos 400 espalhados pelo mundo. O presidente do Cene diz que o reverendo estava afastado dos negócios há quatro anos, repassando a administração para os filhos.

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