Esportes

Média de público nas finais dobra na Capital, enquanto no Interior cai

Helton Verão | 19/04/2014 08:57
Em 2013, a final entre Cene e Naviraiense atraiu apenas 2.345 pessoas, com uma renda de R$ 5.929. Já este ano, contra o Águia, 5.970, para R$ 7,047.
Em 2013, a final entre Cene e Naviraiense atraiu apenas 2.345 pessoas, com uma renda de R$ 5.929. Já este ano, contra o Águia, 5.970, para R$ 7,047.

Mais interessados? Os torcedores da Capital nos últimos anos e décadas sempre vem se mostrando muito mais desinteressado pelo futebol do que os do interior. Mas enfim parece que em 2014 estamos a ver uma luz no fim do túnel. Pelo menos nas finais, o número cresceu de forma significativa, ou melhor, mais do que o dobro. Enquanto no interior o público caiu.

Claro que ao longo da competição o estádio Morenão manteve o baixo numero de torcedores, que em muitos casos não alcançam os três dígitos nos borderôs da FFMS (Federação de Futebol de MS).

Mas os quase 6 mil no segundo jogo da final entre Cene e Águia Negra mostra que ainda existe a chance de cada vez mais pessoas voltarem a ir ao estádio. Pelo menos em jogos decisivos.

Em 2013, a final entre Cene e Naviraiense atraiu apenas 2.345 pessoas, com uma renda de R$ 5.929. Já este ano, contra o Águia, 5.970, para R$ 7,047. O número de pessoas é mais que o dobro do que em 2013, mas deve se levar em conta que este ano foram distribuídos muito mais ingressos do que o ano anterior, não dobrando a renda também..

Interior em baixa - Comparando-se com os últimos dois anos, com jogos da final em Naviraí e Rio Brilhante, com equipes locais contra o Cene, o número caiu.

Enquanto em 2013 no Virotão 1.985 torcedores foram ao estádio, em Rio Brilhante este ano 1.252 compareceram. Arquibancadas podia ser vistas vazias, diferente de quando o Águia foi campeão em 2007 e 6 mil pessoas se apertaram no mesmo local.

Em compensação e curiosamente, a final em Naviraí foi a que mais teve renda, com R$ 13,3 mil.

Mais cenistas – O Cene aparentemente deve ganhar muitos torcedores após o bicampeonato, a prova era que os que não vestiam amarelo ou a camisa do clube devem ser torcedores sem clubes ou que torcem para outros que não estavam ali. Na arquibancada descoberta quase todos se trajavam assim e ao fim da partida ainda entraram no clima até aplaudindo e puxando gritos de “olé”.

Parece que este é o caminho, incentivar na publicidade, com panfletagem, sorteios e com direito até cheerleaders dançando nas ruas para o torcedor ir ao estádio, pelo menos ir de graça, mais ir.

O próximo passo é fazer os campo-grandenses a pagar pelo ingresso da partida.

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