Esportes

FFMS abrirá processo contra Operário após acusações

Redação | 16/06/2010 15:26

A Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul irá abrir na próxima semana processo administrativo contra a diretoria do Operário, que acusa a entidade de má gestão e de favorecimento a times do interior.

De acordo com a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, o presidente do Operário, Toni Vieira e o diretor de Comunicação do time, Paulo Melo Neto, podem ter seus mandatos suspensos até a conclusão do inquérito.

Em nota, Marcos Tavares, vice-presidente da FFMS, declarou que as acusações da diretoria do Galo à entidade não passam de uma forma do presidente Toni Vieira "encobrir sua má conduta como presidente do Operário". Para ele, a diretoria do Operário cria situações para encobrir os próprios erros e incompetências.

"Enquanto as folhas de pagamentos dos atletas e da comissão técnica estão atrasadas há mais de 60 dias, o presidente Toni tem assistido todos os jogos no Morenão escondido nos fossos do estádio - o que contrasta com a atuação dos demais presidentes. Não "mostra a cara" junto aos torcedores presentes nos jogos e atletas", parte para o ataque a Federação de Futebol.

A nota da Federação já adianta o veredicto: "Os voluntários Estevão Petrálas, Toninho Nahas (conselheiros do Clube) e a Torcida Organizada Garra Operariana continuarão prestando sua colaboração para que o Operário, com seus atletas, comissão técnica e torcedores, consigam nos dois jogos seguintes a sua classificação".

A diretoria do Operário, porém, afirma que a luta não vai parar aqui. "Se a FFMS está criando um ato que visa encobrir o que denunciamos, podem até conseguir nos prejudicar. Mas toda a população é unânime que algo deve mudar na Federação de Futebol. Mudar essa monarquia ou ditadura", afirma Paulo Melo Neto.

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