Espalhados por Campo Grande, corintianos sofrem com decisão da Libertadores

Concentração, a favor e contra, foi em bares e na sede da torcida organizada Pavilhão Nove.

Fosse corintiano ou não. Quem gosta de futebol programou a sua noite para assistir a primeira partida da decisão da Taça Libertadores da América na noite desta quarta-feira (27). De um lado os sonhadores do time que ainda não viram o clube alvinegro ser campeão continental, de outro, rivais unidos e assumidos como “antis”.

Nem mesmo a rivalidade Brasil e Argentina foi capaz de impedir que são-paulinos, palmeirenses e flamenguistas torcessem pelo Boca Juniors. Nos bares da Capital, atenções voltadas às televisões.

Na sede da torcida organizada Pavilhão Nove, pelo menos 1.500 pessoas se apertaram para acompanhar o primeiro jogo da final entre Corinthians e Boca. No intervalo de jogo, o placar de 0 a 0 deixava os corintianos confiantes.

“Vai ser 1 a 0 com gol de Liedson. Não teve nenhum susto, se continuar assim está bom”, palpitou Adalberto Matos, de 40 anos. Está foi a primeira vez que o comerciante acompanhou a partida na aglomeração de torcedores.

“Se levar assim pra São Paulo seremos campeões”, disse confiante Diego Domingos, de 25 anos. O rapaz se diz fã do atacante Liedson e brinca: “Estou até imitando o corte de cabelo dele”.

A preocupação corintiana veio no segundo tempo com gol de Roncaglia aos 28 minutos. Entretanto, tudo virou festa aos 40 minutos com Romarinho fazendo o gol de empate.

A torcedora Mariah Camacho, de 21 anos, promete assistir a segunda partida da final no próprio estádio do Pacaembu, em São Paulo, no dia 4 de julho. “Semana que vem estarei em São Paulo e com certeza vou assistir o jogo lá”, comemora.

Agora é aguardar pra ver quem comemorará o título semana que vem, se vão ser os corintianos ou antis.