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Em Mogi, Ponte mantém vantagem sobre São Paulo e vai à final histórica

Vinícius Squinelo | 27/11/2013 23:14
Jogadores da Ponte fizeram, mais uma vez história no clube (foto: Terra)
Jogadores da Ponte fizeram, mais uma vez história no clube (foto: Terra)

A Ponte Preta manteve viva a história impressionante na atual edição da Copa Sul-Americana. Em seu primeiro torneio internacional, a equipe campineira mostrou mais uma vez superação para empatar com o São Paulo por 1 a 1 na noite desta quarta-feira e se garantir na final da competição - o duelo de ida teve vitória pontepretana por 3 a 1 em pleno Morumbi. Nem mesmo jogar em Mogi Mirim, polêmica que marcou a semifinal, foi prejudicial: a torcida campineira foi em peso ao Estádio Romildão para empurrar o time alvinegro na classificação sobre o clube paulistano.

Praticamente rebaixada no Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta viu tabus serem batidos em sequência na atual edição da Sul-Americana. Inicialmente, venceu a primeira partida contra uma equipe internacional. Na sequência, veio a primeira classificação de fase. A história ficou ainda maior com a vitória sobre o tradicional Vélez Sarsfield, em plena Argentina, e foi culminada com o avanço à final sobre o São Paulo, em semifinais marcadas por polêmicas e notas oficiais de ambos os lados.

O clube de Campinar foi obrigado a jogar em Mogi Mirim por uma reclamação formal do São Paulo à Conmebol – o time tricolor alegou que o Estádio Moisés Lucarelli não tinha capacidade para receber a semifinal e foi feliz na alegação. A vitória por 3 a 1 em pleno Morumbi no primeiro jogo, entretanto, animou a torcida alvinegra, que tomou o Estádio Romildão para ver a Ponte se classificar para a primeira final internacional de sua história.

De quebra, o clube campineiro também pode findar uma provocação de rivais, que tiram sarro pela Ponte Preta não ter um grande título de expressão. A primeira final da Copa Sul-Americana está marcada para a próxima quarta-feira, 4 de dezembro – antes, o time alvinegro pode ser rebaixado no Brasileiro no próximo fim de semana. O clube de Campinas enfrentará Lanús ou Libertad – o time argentino venceu o duelo de ida por 2 a 1 fora e decide em casa nesta quinta.

Com a necessidade do resultado, o São Paulo começou o duelo com mais posse de bola do que a Ponte Preta, mas só assustava em bolas paradas. A primeira chance real de gol foi do time do interior: aos 9min, Artur cabeceou e Ceni teve que espalmar para evitar a abertura do placar. O técnico Muricy Ramalho foi obrigada a fazer a primeira alteração ainda aos 23min de jogo: com um problema estomacal, Denilson deixou o campo para a entrada do também volante Wellington.

Na chance mais perigosa até então na primeira etapa, o São Paulo ficou perto de inaugurar o marcador em cabeceada de Douglas aos 25min, mas a bola foi para fora. Até o fim da primeira etapa o domínio do time tricolor se manteve, mas o clube paulistano quase não criava chances. Nervosa nos primeiros instantes, a torcida da Ponte se soltou na arquibancada na reta final da etapa inicial e deu resultado: aos 42min, em rápido contra-ataque, Leonardo pegou sobra da zaga duas vezes até concluir para o fundo das redes.

A volta para a etapa final continuou no mesmo ritmo dos primeiros 45 minutos, com o São Paulo com o domínio. Entretanto, a equipe de Muricy Ramalho mostrava pouca objetividade com a bola no pé e as chances de gol para reverter a difícil desvantagem eram quase nulas. Para tentar modificar a situação, o técnico são-paulino colocou em campo Luís Fabiano e Welliton antes dos 20min.

A situação do São Paulo, no entanto, não se modificou. De fato, a Ponte teve leve melhora na partida e passou a ter chances, que até então quase não haviam aparecido. Contudo, quem fez gol foi o São Paulo: aos 38min, Luís Fabiano, revelado pela Ponte, aproveitou desvio da zaga para colocar de cabeça para o fundo das redes. No fim, uma confusão entre jogadores tomou o gramado, mas não estragou a bela festa produzida por torcida e jogadores da Ponte Preta em Mogi Mirim. (com informações do Portal Terra)

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