Esportes

Cruzeirenses da Capital fazem festa 'exclusiva' pelo título Brasileiro 2013

Helton Verão | 14/11/2013 17:19
Christoffer comemorou durante a madrugada e ainda hoje pela manhã desfilava com seu carro enfeitado com a bandeira (Foto: Cleber Gellio)
Christoffer comemorou durante a madrugada e ainda hoje pela manhã desfilava com seu carro enfeitado com a bandeira (Foto: Cleber Gellio)

O Cruzeiro conquistou, antecipadamente, o tricampeonato brasileiro na noite dessa quarta-feira (13) ao derrotar o Vitória no Barradão por 3 a 1. Em Campo Grande, distante a mais de 1,2 mil quilômetros da capital mineira, os poucos cruzeirenses fizeram uma festa "particular" e "exclusiva".

De família mineira, o autônomo Christofer Jamesson, 25 anos, assistiu ao jogo em barzinho no centro e depois saiu para carreata, solitária, mas foi e a festa seguiu até a manhã desta quinta-feira (14). “A sensação foi muito boa, 10 anos depois da última conquista. Sou campo-grandense, mas virei cruzeirense por minha família ser de lá. Sai buzinando depois do jogo, sozinho, mas comemorei”, contou o torcedor celeste.

Sobre morar em um Estado onde predominam torcedores do eixo Rio-São Paulo, Jamesson diz ser chato, mas ao mesmo tempo legal. “Acho que é mais chato do que legal. Porque me sinto exclusivo”, avalia o autônomo.

A conquista foi tão tranquila esse ano, que o torcedor achou que faltou emoção. “Quando é mais sofrido, é mais gostoso. Particularmente, gosto mais dos mata-mata”, revelou Christoffer.

Na família dos Avelinos, o pai e seis dos sete filhos são cruzeirenses. Um dos filhos, o jornalista Ben Hur Avelino diz estar orgulhoso pela forma que o seu time conquistou a taça. “Não fiquei surpreso, pois o time foi extremamente competente. Não é uma questão de superioridade, mas sim satisfação, o clube não tem nenhum estrelinha, foi unido e organizado, todos jogaram pelo coletivo do time”, comentou Ben Hur.

Fernanda Ellen escolheu o Cruzeiro em 2004, quando foi ao Mineirão e se apaixonou pelo clube

Outra cruzeirense, a jornalista Fernanda Ellen, 27, sempre gostou e acompanhou o futebol, mas curiosamente não torcia para nenhum clube até 2004. Quando uma viagem à Belo Horizonte, foi ao estádio Mineirão, assistiu a vitória do Cruzeiro sobre o Grêmio e se apaixonou pelo clube. “Estou muito feliz, afinal, desde que torço pelo clube esse é o maior título. Vi bater na trave na Taça Libertadores e em outro Brasileirão, mas agora pude comemorar.

Fernanda conta que o pai, torcedor do Fluminense, nunca a exigiu que torcesse para o clube, mas que quando descobriu que ela escolheu o Cruzeiro, ficou provocando por que tinha o escolhido dessa forma inusitada.

Com o título antecipado, o Cruzeiro garantiu também a vaga na Taça Libertadores de 2014. Os torcedores não titubeiam sobre qual o objetivo maior, o Mundial de Clubes.

Mas antes, fazem uma ressalva: “Claro antes vamos secar o Atlético Mineiro no Mundial este ano e antes do título da Libertadores do ano que vem queremos eliminar eles”, planeja Chirstoffer.

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