Esportes

Confederação quer colocar Capital no “grande centro” do jiu-jitsu

Brasileiro Centro-Oeste reuniu quase 800 lutadores durante o domingo em Campo Grande

Gabriel Neris e Bruna Kaspary | 26/08/2018 19:40
Lutas eram realizadas de forma simultânea no ginásio do Sindicato dos Bancários (Foto: Bruna Kaspary)
Lutas eram realizadas de forma simultânea no ginásio do Sindicato dos Bancários (Foto: Bruna Kaspary)

Campo Grande recebeu neste domingo (26), data em que comemora 119 anos de aniversário, o Campeonato Brasileiro Centro-Oeste de jiu-jitsu. A competição foi realizada com o objetivo de colocar a cidade no “grande centro” da arte marcial.

A afirmação é de Carlão Barreto, diretor da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo. O torneio recebeu 791 atletas – sendo dois terços crianças e adolescentes – de 40 academias de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Paraguai e Bolívia. Foram até oito lutas realizadas de forma simultânea no Sindicato dos Bancários, no bairro Coopharádio.

Segundo Barreto, a parceria com a Federação Estadual da modalidade foi com o intuito de fomentar o esporte e facilitar financeiramente para os atletas competirem competições nacionais. Segundo ele, Campo Grande será anualmente sede do torneio. “A gente vislumbra Campo Grande como futuro, grande centro do esporte”, disse.

Conforme o presidente da Federação Estadual, Fábio Rocha, este é o maior evento da região Centro-Oeste e “ajuda no ranking. Quanto maior ranqueado maior a possibilidade de o atleta conseguir uma bolsa”, diz. Segundo ele, as competições costumam ser realizadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis, com o custo acima da possibilidade destes lutadores disputarem. Segundo Rocha, cerca de 5 mil pessoas acompanharam os combates durante todo o dia.

Entre os participantes estava Breno Vidal, de 31 anos. Ele foi campeão da luta casada categoria faixa preta até 80 kg. “Esse evento é um passo muito grande para o esporte porque deixa de fazer um evento amador para ser profissional”, destaca.

O lutador também destaca a participação de atletas estrangeiros. “O jiu-jitsu não é tão valorizado no Brasil, mas fora valorizam bastante”, afirma.

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