Esportes

Brasil perde finais, mas garante recorde de medalhas no encerramento dos jogos

Equipe brasileira em Tóquio garantiu sete ouro e um total de 21 pódios na edição desse ano

Nyelder Rodrigues | 08/08/2021 08:14
Ginasta Rebeca Andrade foi a encarregada de ser a porta-bandeira brasileira no encerramento (Foto: Miriam Jeske/COB/Arquivo)
Ginasta Rebeca Andrade foi a encarregada de ser a porta-bandeira brasileira no encerramento (Foto: Miriam Jeske/COB/Arquivo)

O Brasil não foi páreo para a seleção dos EUA e ficou com a medalha de prata ao ser derrotada por inapeláveis 3 sets a 0 na final do vôlei feminino, na última decisão da edição de Tóquio 2020, realizado nessa madrugada de domingo (8) no Japão. O país também ficou com a prata na decisão da categoria leve do boxe feminino.

O domínio norte-americano foi claro durante a partida, com o primeiro set sendo vencido por 25x21, o segundo por 25x20 e o terceiro por 25x14. O Brasil marcou apenas de 32 pontos de ataque, contra 46 dos EUA. A maior pontuadora da partida foi a americana Andrea Drews, com 15 acertos, enquanto Fernanda Garay teve 11 acertos.

O contraponto foi a luta de Beatriz Ferreira, que ficou com a prata no leve (de 57 a 60 kg) após um duelo intenso com a irlandesa Kellie Anne Harrington, campeã mundial em 2018 - Beatriz, baiana de 28 anos, foi campeão da mesma competição em 2019.

Apesar das derrotas nas finais, a equipe brasileira encerrou os Jogos de Tóquio com uma quebra de recorde, que eram sete ouros e um total de 19 pódios na Rio 2016. No Japão, o Brasil conseguiu 21 pódios e repetiu as sete medalhas de ouro.

Em casa, os brasileiros ainda garantiram seis pratas e seis bronzes, ficando na 13ª posição geral do quadro de medalhas. Já agora, foram seis pratas e oito bronze, terminando na melhor posição da história, a 12ª.

Já a liderança do quadro ficou com o comitê dos EUA, que conquistou 39 ouros e um total de 113 medalhas. Contudo, o posto de líder só foi para os americanos no último dia de disputas, já que a maior parte das competições ficou com a China na ponta.

O gigante asiático conseguiu 38 ouros, contra 27 dos anfitriões japoneses, 22 da Grã-Bretanha e 5 do comitê olímpico russo. Já em 2016, a vida dos EUA foi mais fácil, ficando em primeiro com 46 ouros, seguido de 27 da Grã-Bretanha. A China apareceu em terceiro com 26, seguido de Rússia (19) e Alemanha (17). O Japão foi o 6º, com 12 ouros.

MS nas Olimpíadas - Diferente das últimas três edições, os sul-mato-grossenses nessa passaram em branco. Enquanto Lucas Leiva no futebol em Pequim 2008, e o judoca Rafael Silva em Londres 2012 e Rio 2016, conquistaram o bronze, dessa vez nenhum atleta nascido no Estado ou com ligação direta aqui subiu ao pódio.

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