Esportes

Após vitória, Operário apela por adoção dos jogadores

Redação | 29/03/2010 09:50

Com vitória de dois a zero sobre a Portuguesa (de Campo Grande), o Operário deu o primeiro passo, mas ainda tem uma longa caminhada na saga para fugir da série B. O título deste ano é a chance que o maior campeão da história do Estado tem para voltar à elite do futebol sul-mato-grossense.

Rebaixado pela primeira em mais de 70 anos de história e em meio a uma crise financeira, são os patrocínios eventuais que dão sobrevida ao Operário. Ontem, o Galo estreou uniforme novo, com o patrocínio de R$ 11 mil da Champ's, que repassará material esportivo.

Já o salário do atacante Weslei, em torno de R$ 2 mil, é pago por um empresário de Campo Grande. Um projeto na linha adote um jogador seria a solução para manter o salário da equipe em dia. "Se 24 pessoas apadrinhassem como ele fez, não teria problema de salários", lembra Paulo Melo Neto, da assessoria de imprensa do time. Na internet, o time faz campanha por ajuda. "Prestígio só dá dinheiro para Nestlê, o Operário precisa de você", enfatiza Paulo.

Sem reforços, o Galo aposta no histórico do técnico Luiz Carlos Andrade, o Baianinho, para deixar a série B. "Ele é especialista. Já fez o Comercial voltar e trouxe o Itaporã para a série A".

Os jogadores que estrearam com vitória ontem, já voltam hoje à tarde aos treinos. O próximo desafio será no dia 4 de abril. O jogo contra o Camapuã será disputado no estádio Jacques da Luz, em Campo Grande.

Além do campeão Operário, participam da disputa o E.C. Campo Grande e Portuguesa (Capital), Sidrolândia e Camapuã pelo grupo A. No grupo B disputam uma das duas vagas Maracaju, Ponta Porã, Colorado (Caarapó), Porto (Porto Murtinho) Acodecol (Bela Vista) e Glória de Dourados. O campeonato termina em junho.

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