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Após Capital ser abandonada, prefeitura só recapeia curvas para Moto GP

Autódromo Internacional de Campo Grande não recebe grandes eventos há dois anos por falta de investimento de R$ 1 milhão na reforma da pista

Helton Verão | 12/11/2013 09:39
Recapeamento de 100% da pista custaria R$ 1 milhão, o que leva ao 'boicote' aos grandes eventos (Foto: João Garrigó)
Recapeamento de 100% da pista custaria R$ 1 milhão, o que leva ao 'boicote' aos grandes eventos (Foto: João Garrigó)

Campo Grande e o Autódromo Internacional estão sendo deixados de lado para sediar corridas de grande porte e nacionais por federações de corridas. O motivo, porque o local precisa de uma reforma que avaliada em R$ 1 milhão para recapear a pista, fora os demais gastos. E para receber o Brasileiro Moto 1000 GP, a prefeitura só recapeou as curvas.

De acordo com o presidente da FAMS (Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul), Valdemir Terra,há cerca de dois anos as federações e organizadores de grandes eventos de corridas tem boicotado a Capital Morena dos eventos por não aceitar a situação do Autódromo.

“Desde 2011 não recebemos provas de grande porte e de nível nacional, precisamos da reforma, só a pista ficaria em torno de R$ 1 milhão. A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) mandou os encargos para realizar uma prova estadual e uma nacional, mas por fim nenhuma pode vir, e nem o ano que vem deverá vir”, ressalta Terra

As provas citadas pelo presidente da FAMS, são a Fórmula Truck, a Stock Car, Fórmula 3 e GT Brasil. “Fora outras que tentamos e não conseguimos devido o estado da pista. Só conseguimos realizar provas locais”, lamentou o presidente.

 

Os ingressos para a etapa do Moto 1000 GP custam R$ 10 para arquibancada, estudantes e idosos pagam meia R$ 5. O valor para ter acesso ao Paddock (boxes) é de R$ 35,00.

Consolo - Se não conseguiu com os carros, a Capital sediará pela primeira vez neste fim de semana a etapa do Brasileiro de Moto 1000 GP. Campo Grande foi escolhida após contratempos com a pista dos autódromos em Brasília e Goiânia. “Houve dois casos pontuais: a restrição técnica da pista de Brasília, pouco antes da nossa etapa lá, e a reforma não concretizada do autódromo de Goiânia, que seria nossa final. Então fizemos uma readequação, programando a sétima etapa para Campo Grande”, comentou Gilson Scudeler, diretor do evento.

A secretaria responsável pelo Autódromo da Capital, a Funesp (Fundação Municipal de Esporte), informou através de sua assessoria de imprensa de que a pista passa por recapeamento de 100% de sua pista. No entanto, os reparos estão sendo feitos apenas nas curvas. 

 “Estão só fazendo reparo nas curvas. A pista tem muitos buracos, no mais seguirá tudo do mesmo jeito”, confirma o presidente da FAMS e da presidente da FEMEMS (Federação de Motociclismo do Estado de Mato Grosso do Sul), André Azambuja.

Somente algumas curvas receberam a lama asfáltica (Foto: João Garrigó)

Além de afirmar que terá a pista 100% reformada, a Funesp confirma que a pintura de placas e zebras da pista serão revitalizados.

O Campo Grande News foi até o autódromo e de fato, como citado pelos presidentes das federações, somente as curvas receberam um leve reparo.

Ingressos - GP Campo Grande - 7ª EtapaOs ingressos para a etapa do Moto 1000 GP custam R$ 10 para arquibancada, estudantes e idosos pagam meia R$ 5. O valor para ter acesso ao Paddock (boxes) é de R$ 35,00.

Eles poderão ser adquiridos a partir das 7h, na portaria do Autódromo de Campo Grande. Ou através do site da Rede Ok Ingressos.

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