Política

Reforma da Ferroviária inicia revitalização do Centro

Redação | 20/05/2010 20:15

Com a assinatura do Acordo de Preservação do Patrimônio Cultural de Campo Grande, a antiga Estação Ferroviária de Campo Grande, tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), será o primeiro prédio do projeto de revitalização do Centro a receber reformas.

O projeto transformará o local em Centro de Memória Ferroviária, com investimentos diretos de R$ 2,6 milhões feitos através do PAC Cidades Históricas, do governo federal.

"O começo deste processo de recuperação do Centro é justamente no local onde a cidade começou. Tem um simbolismo muito grande e assegura a preservação das origens do desenvolvimento da cidade", lembrou o prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Outros R$ 100 milhões, segundo Nelsinho, serão investidos na revitalização da Rua Doutor Ferreira, na Vila dos Ferroviários, do Museu José Antônio Pereira, na Avenida Guaicurus, da Praça Aquidauana e do Memorial da Cultura Indígena. As obras contemplam ainda a construção de habitações, requalificação do espaço da escola Estadual Maria Constança de Barros Machado, da comunidade Quilombola Tia Eva e da Igreja São Benedito.

Os projetos, porém, não foram detalhados.

Segundo o presidente do Iphan, Luis Fernando de Almeida, é preciso estabelecer um novo processo de singularidade de cada cidade e frear o processo de homogeneização vivido pelos centros urbanos.

"Se tirar uma foto de um bairro recente de Campo Grande e dizer que é João Pessoa, qualquer um pode acreditar, porque são parecidas. o pressuposto é que as cidades estão perdendo justamente o que é singular em cada uma, que é a história".

Antiga Ferroviária Nova - O Centro de Memória Ferroviária terá aproximadamente 2 mil metros quadrados para abrigar centro de documentação com fotos, vídeos, documentos, objetos que contam a história da ferrovia na capital de Mato Grosso do Sul.

O local contará ainda com espaços para atividades de lazer, eventos, educação patrimonial e feiras culturais; um setor de lazer gastronômico com lanchonete, outro de turismo cultural com loja para venda de produtos culturais, regionais, como artesanato, cds, postais, lembranças diversas e até erva-mate, um dos símbolos sul-mato-grossenses.

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