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Com Corumbá como cenário, filme tem estréia gratuita 2ª

Redação | 27/11/2010 14:01

O Museu de Arte Contemporânea (Marco) da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul faz na próxima segunda-feira (dia 29 de novembro), às 20 horas, a exibição de estréia do filme "O Caso de Joanita", baseado em conto homônimo do escritor corumbaense Augusto César Proença. A entrada é franca.

Roteiro, fotografia e direção são assinados pelo sul-mato-grossense Reynaldo Paes de Barros, com vasta experiência em cinema. O média-metragem de ficção, com duração de aproximadamente 30 minutos em formato vídeo digital HD, foi gravado inteiramente em Corumbá, na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, em outubro deste ano, ao longo de oito dias, pela produtora Aries Filmes, de São Paulo.

A história narra as venturas e desventuras de Joanita, uma bela mulher de 30 anos, cobiçada pelos homens da cidade, casada com Nicanor, um suposto traficante, mais velho do que ela, incapaz de satisfazê-la física e afetivamente.

Insatisfeita e deprimida, Joanita se ampara nos antidepressivos, em seu analista, na religião, nos exercícios físicos e na amizade de Olga, cujo filho adolescente, Carlinhos, tem por ela fascinação e desejo.

Uma briga conjugal precipita um fato que irá modificar profundamente sua vida, fazendo com que saia da cidade. Já divorciada, ela retorna à cidade de Corumbá um ano depois e se envolve em outros acontecimentos que, eventualmente, provocarão a sua partida definitiva da cidade.

Os atores principais são do teatro amador de Campo Grande, como Luciana Kreutzer, que interpreta as nuances da personagem Joanita de forma inesquecível, e João Júlio Dittmar, que compõe um Nicanor autoritário, com muita propriedade.

O restante do elenco é corumbaense e também tem um desempenho superlativo: a experiente Bianca Machado é Olga, amiga leal de Joanita, enquanto o estreante Bruno Lopes surpreende como seu filho adolescente, Carlinhos.

O vídeo foi editado e finalizado em São Paulo por Pepe Chevs e terá cópias disponíveis em DVD e mídia digital "Blue Ray", com possibilidade de" transfer" para filme de 35mm, para exibição em cinemas. (Com reportagem de Fabio Pellegrini).

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