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Você concorda em ter consulta pública sobre vacinar crianças?

Público infantil recebe vacinas há décadas, no Brasil, de uma infinidade de doenças; Anvisa já liberou Pfizer

Guilherme Correia | 23/12/2021 08:20
Você concorda em ter consulta pública sobre vacinar crianças?
Doses da Pfizer - única permitida no Brasil a adolescentes de 12 a 17 anos - terão de ser usadas em dosagem diferente às crianças de 5 a 11 anos. (Foto: Divulgação)

Enquete desta quinta-feira (23) pergunta aos leitores do Campo Grande News se concordam em ter uma consulta pública sobre vacinar contra a covid-19 as crianças. Para responder, basta apenas votar com sim ou não ao final desta matéria ou na capa do jornal - comentários estão disponíveis para relatos e opiniões.

Até agora, vacinas têm sido apontadas como o principal motivo pela redução expressiva de casos no País, ainda que a cobertura vacinal não tenha atingido toda a população.

Desde que foram incluídas no plano de imunização, elas têm de passar por critérios de segurança e eficácia estipulados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Atualmente, doses da Coronavac, Astrazeneca, Pfizer e Janssen foram avalizadas, mas outras como a Covaxin ou Sputnik V foram recusadas.

Entretanto, em decisão diferente das demais, o Ministério da Saúde decidiu abrir uma consulta pública para tratar o tema, entre hoje (23) até 2 de janeiro, desconsiderando evidências científicas e clínicas produzidas pela farmacêutica Pfizer e pela agência reguladora, para a decisão.

Ao final, haverá audiência, também aberta a sociedade civil, onde haverá resposta do Ministério, no dia seguinte, prazo limite estabelecido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por conta da urgência do assunto.

Segundo dados da CTAI Covid-19, desde o início da pandemia até o último dia 6, 1.449 crianças de 0 a 11 anos morreram de covid, sendo que 301 óbitos são da faixa de 5 a 11 anos.

As doses são usadas em pessoas de 12 a 17 anos, mas a nova inclusão dispõe sobre o úblico entre cinco e 11.

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