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Maioria teme que as queimadas neste ano sejam tão grandes quanto as de 2020

Apenas 29% acredita que há mais consciência da população e fiscalização de autoridades

Guilherme Correia | 13/07/2021 07:26
No ano passado, o céu de Campo Grande ficou encoberto por fumaça vinda de incêndios no Pantanal (Foto: Direto das Ruas)
No ano passado, o céu de Campo Grande ficou encoberto por fumaça vinda de incêndios no Pantanal (Foto: Direto das Ruas)

Maioria dos leitores (71%) que responderam enquete acreditam que as queimadas neste ano terão o mesmo impacto ambiental que as do ano passado, que foram históricas. Apenas 29% pensam que há mais consciência da população e medidas restritivas mais eficientes.

Até o momento, Mato Grosso do Sul teve 1.443 focos de incêndio registrados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), enquanto o mesmo período em 2020 confirmou mais que o dobro - 2.993.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) identificou 333 fazendas potencialmente vulneráveis a incêndios neste ano, seja pela alta incidência de biomassa (vegetação seca que pode pagar fogo com facilidade) quanto por pequenos focos de incêndio já registrados.

O próprio órgão tem atuado na orientação de fazendeiros locais, para que tomem medidas preventivas contra o fogo. Além disso, o Corpo de Bombeiros Militar já está realizando uma série de trabalhos, com brigadistas, no combate a esses incêndios.

Vale lembrar que o MPMS já havia elaborado relatório, no qual apontava que maioria dessas ocorrências tiveram início a partir da ação humana em propriedades rurais no bioma pantaneiro.


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