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Maioria prefere não tomar 1ª vacina contra covid, depende da origem

No Brasil, duas vacinas produzidas por outros países estão sendo testadas

Aletheya Alves | 18/08/2020 07:25
Testes para vacina contra covid-19 estão sendo realizados. (Foto: Agência Brasil)
Testes para vacina contra covid-19 estão sendo realizados. (Foto: Agência Brasil)

Com duas vacinas produzidas por outros países e sendo testadas no Brasil e a Rússia informando que teria produzido o primeiro lote da vacina contra o coronavírus, o Campo Grande News questionou nesta segunda-feira (17) se os leitores irão tomar a primeira opção, sem se importar com a origem. 

Equilibrado, o resultado mostrou que 52% dos leitores votaram que não irão aderir logo de primeira, dependendo do país que produziu a vacina. 

Em enquete, 52% dos leitores indicaram que não irão tomar a primeira vacina disponível, dependendo da origem. (Arte: Ricardo Gael)

No grupo da maioria, Toni Souza Barbosa, de 42 anos, disse que vai esperar a produção ser realizada inteiramente no Brasil. “Não vou tomar de fora, ainda mais se for da China. O coronavírus já veio de lá, imagina se vem mais alguma coisa?”, disse. 

Para Marleide Fernandes, a escolha também depende do país que irá ofertar a opção, “só tomo se não chinesa e da Rússia”. Comentando sobre quem diz não confiar do produto chinês, Luiz Carlos Júnior questiona o uso regular dos produtos “made in China”.

Incrível como a questão ideológica se internalizou tanto na cabeça das pessoas que preferem não tomar porque veio da Rússia ou China. 

Do outro lado das opiniões, o comerciante Julio Medina, de 39 anos, argumenta que é necessário tentar. “Acho que eu tomaria de primeira sim, não importa quem fez. A doença já veio e as pessoas estão contaminadas, agora é tentar”. 

Questionado sobre a decisão, Julio Medina, de 39 anos, disse que tomaria a vacina independente da origem. (Foto: Silas Lima)

Confiante no regulamento da saúde nacional, Alessandra Mendes Vera, de 51 anos, também disse que irá tomar a primeira vacina disponível assim que possível.

 Para ela, é importante pensar que os órgãos que regulamentam a distribuição iriam verificar os benefícios, “não acho que liberariam algo que fizesse mal. Quando estivesse disponível, a gente saberia se a vacina é válida ou não”. 


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