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Maioria acha que igrejas não devem ser vistas como serviço essencial na pandemia

58% dos leitores que responderam enquete não acham que templos religiosos sejam "indispensáveis"

Guilherme Correia | 07/04/2021 07:45
Mulher carrega instrumentos de limpeza na frente da Igreja Católica São Francisco de Assis (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Mulher carrega instrumentos de limpeza na frente da Igreja Católica São Francisco de Assis (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Para 58% dos leitores que responderam enquete, cultos e missas presenciais não são indispensáveis neste momento da pandemia. Atualmente, a covid-19 tem feito maior média de mortes por dia, e as internações estão em alto patamar.

Essa discussão fez centenas de leitores comentarem nas redes sociais do Campo Grande News. A leitora Suellen Ruiz opina que os templos, de nenhuma religião, deveriam estar abertos por enquanto. "Se Deus é onipresente e o estado laico, então as pessoas podem orar das suas próprias casas. Não faz sentido nenhum igrejas serem serviço essencial", diz.

Decreto estadual, de 24 de março, colocava atividades religiosas como essenciais, “desde que realizadas mediante a adoção das medidas de biossegurança recomendadas pela Organização Mundial de Saúde".

O texto não estabelecia limite de público no interior dos lugares - cabendo a cada município definir esse critério. Campo Grande, por exemplo, restringe qualquer tipo de local a 50% da capacidade.

Apesar disso, novo decreto do Estado que reabriu comércio e outras atividades sequer especifica diretrizes em relação às igrejas, permitindo sua abertura.

Para a leitora Mary Gomes, que diz ser do grupo de risco, não há diferença no culto presencial do que é feito por meio de live. "Vai fazer um ano que não frequento minha comunidade, sou do grupo de risco e ainda não tem vacina pro meu grupo. Acompanho as missas pelo YouTube com o padre Reginaldo Manzotti, e assisto também as quintas o Santíssimo. E olha já tive vários milagres", relata. 

Por fim, a leitora Cida Vignoli corrobora com os demais relatos e pontua: "sou católica, mas diante da gravidade do coronavirus, todos deveriam fazer suas orações em casa", diz.

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