Economia

Vizinhança fica animada com projeto de shopping nas Moreninhas

Paula Maciulevicius | 09/03/2012 14:57
Sem nome e lugar divulgado, incorporadora confirma o investimento, de R$ 60 milhões, na saída para São Paulo. (Foto: Marlon Ganassin)
Sem nome e lugar divulgado, incorporadora confirma o investimento, de R$ 60 milhões, na saída para São Paulo. (Foto: Marlon Ganassin)

O “zum-zum-zum” sobre a abertura de um shopping na BR-163, em Campo Grande, saída para São Paulo, já deixa a vizinhança no aguardo.

A expectativa são as mais diversas para uma região que tem de tudo, como o bairro Moreninhas, um dos mais populosos da cidade. “Acho que vai abrir muito emprego”, “vai valorizar a minha casinha”, “minha mulher vai adorar”, é o que se comenta por lá.

Ainda tem gente que duvida “eu ouvi esse papo aí tem umas semanas, mas eu só vou acreditar quando a coisa tiver na rua”, diz o aposentado José Carlos dos Santos, 41 anos, morador da Vila Nova Brasil.

Mas até chegar na rua leva tempo “seo” José Carlos. O shopping tem previsão de começar a ser construído no segundo semestre de 2013.

A empresa responsável é a incorporadora Maxims, que ainda faz segredo do local onde a obra será erguida.

“Estamos em negociação com dois terrenos, precisa ainda definir algumas áreas específicas”, explica o diretor Sérgio Gonçalves. A incorporadora não fala nem se será preciso desapropriação ou se a negociação é particular. A área prevista é de 10 mil metros quadrados.

Incorporadora está em negociação com dois terrenos. (Foto: João Garrigó)

Sem nome e sem lugar divulgado, a incorporadora confirma o investimento, de R$ 60 milhões.

Os planos da população que vai receber o novo empreendimento de braços abertos incluem, além da facilidade para o consumo, a oportunidade de emprego. “Está sendo bem aguardado. Com isso vai abrir novas empresas, vai precisar para construção. Trabalho é o que vai ter”, comenta a dona de casa Silva Assis, 30 anos.

“Com isso vai abrir novas empresas. Trabalho é o que vai ter”. (Foto: João Garrigó)

“Os três shoppings são do centro para o norte da cidade. Na parte centro - sul não existe. E 70% das pessoas que vão ao shopping são da classe C e D. Terá o mesmo padrão dos demais, a única diferença é a localização”, ressalta Sérgio Gonçalves.

O diretor explica que a construção será erguida com a aplicação de investidores europeus e norte-americanos.

No planejamento estão três lojas âncoras, 60 satélites, quatro salas de cinema, praça de alimentação com suporte de três restaurantes e 18 fast foods.

Além de 1,2 mil vagas de estacionamento. Tudo isso distribuído, inicialmente em dois pisos, informa o diretor.

O shopping vai ainda incentivar a venda de cotas para pequenos e médios empreendedores, com valores a partir de R$ 25 mil. O perfil das lojas virá de um estudo de mercado que está sendo feito, e segundo o diretor, vai dar o arremate final.

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