Economia

Sobrevivência das empresas de MS fica abaixo da média nacional

Empresas do setor de eletricidade e gás registraram a maior taxa de entrada, de 32,3% e a menor taxa de saída, de 5,8%

Caroline Maldonado | 24/09/2014 12:01
Empresas do setor de eletricidade e gás são as que registraram a maior taxa de entrada, de 32,3% e a menor taxa de saída, de 5,8% (Foto: Arquivo)
Empresas do setor de eletricidade e gás são as que registraram a maior taxa de entrada, de 32,3% e a menor taxa de saída, de 5,8% (Foto: Arquivo)

Estudo que analisa a dinâmica empresarial brasileira revela que a taxa de sobrevivência das empresas sul-mato-grossenses em 2012 foi de 79,3%, em relação ao ano anterior. O percentual está abaixo da média nacional que é de 81,3%. A taxa de entrada das empresas na atividade no Estado, por sua vez, é de 20,7% e a de saída é de 16,6%. Em todo o Brasil a média da taxa de entrada ficou em 18,7% e a de saída em 17,4%.

Em Mato Grosso do Sul, as empresas do setor de eletricidade e gás são as que registraram a maior taxa de entrada, de 32,3% e a menor taxa de saída, de 5,8%. Em segundo lugar na lista dos com maior número de contratações está o setor de artes, cultura, esporte e recreação, com 30,3%, e demissão de 19,4%. Em seguida, o segmento de construção com 29% de contratação para 19,1% de saída e atividades imobiliárias com 25,3% de contratação para 15,2% de saída.

O setor de administração pública, defesa e seguridade social se destaca na pesquisa como o único que apresenta taxa de entrada inferior a de saída. São 25% que entraram no mercado contra 50% que saíram. Também têm taxas estreitas os segmentos de indústria de transformação, com taxa de entrada de 19,2% contra 16,9 de saída; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com entrada de 19,1% e saída de 16,8%. No total foram levantados dados sobre as 61.384 empresas instaladas no Estado naquele ano.

País - Segundo o estudo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de sobrevivência das empresas brasileiras em 2012 ficou ligeiramente acima do patamar verificado em 2011, que é de 80,8% e é a maior desde 2008, quando foi registrada taxa de 78,2%. Em todo o país, a taxa de entrada ficou em 18,7%, a menor desde 2008, que foi de 21,8%; enquanto a taxa de saída foi de 17,4%, acima apenas da verificada em 2010, de 16,3%.

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