Economia

Servidores municipais vão exigir reajuste de, no mínimo, 9%

Aline dos Santos | 12/03/2013 10:39
Sisem fará assembleias no dia 14 e 15. (Foto: João Garrigó)
Sisem fará assembleias no dia 14 e 15. (Foto: João Garrigó)

Com assembleias marcadas para quinta e sexta-feira, os servidores municipais solicitam reajuste de, no mínimo, 9%. “Vamos querer reajuste acima do salário mínimo, que foi de 9%”, afirma o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa. Na lista de reivindicações, também está vale-alimentação e pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade.

“Não vamos aceitar o IPCA-E de jeito nenhum. Tivemos ganho nos últimos três anos”, salienta. No ano passado, o reajuste foi de 14.3%. Em 2011, de 7,5%. O IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial) fechou os últimos 12 meses em 6.18%. O índice repõe a inflação. A data-base da categoria é em primeiro de maio.

Conforme Tabosa, a proposta é que os novos  benefícios sejam pagos de forma escalonada. No caso do vale-alimentação, o objetivo é começar com 11 mil servidores. “Aqueles mais sofridos. Que tem ensino fundamental e médio”, conta. Os funcionários com esses níveis de escolaridade são classificados de 1 a 13. Já os que têm formação universitária são classificados de 14 a 16 na hierarquia administrativa, num total de 2.500 pessoas.

Os adicionais serão reivindicados para categorias como médicos, enfermeiros e agentes de trânsito. Segundo o presidente do Sisem, os direitos fora inclusos no ano passado no Estatuto dos Servidores, após serem cortados em 1999.

A assembleia de quinta-feira será realizada às 19h, na sede do Sisem, localizado na rua Otaviano de Souza, 58, bairro Monte Líbano. As propostas de reajustes serão encaminhadas na segunda-feira para o prefeito Alcides Bernal (PP).

Professores – No último dia 5, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) protocolou pedido de reajuste para que o piso seja de R$ 1.567 por 20 horas semanais do magistério. Atualmente, a rede municipal de ensino paga R$ 1.191,02. São 5,5 mil professores.

Ontem, depois de acionar o MPE (Ministério Público Estadual) para rever o reajuste de 22%, concedido no ano passado, Bernal recuou e prometeu manter o direito garantido por lei.

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