Economia

Sem dinheiro para rescisões, mercado tenta acordo com 45 demitidos

Advogada disse que empresa está se programando para pagar salários e rescisões

Yarima Mecchi | 29/12/2016 16:23
Unidade principal da empresa fechou as portas na semana passada. (Foto: Renata Volpe)
Unidade principal da empresa fechou as portas na semana passada. (Foto: Renata Volpe)

O Mercado Ki-fruta admite que não pagou os 45 funcionários das duas unidades que tinha em Campo Grande. Por meio da assessoria jurídica, a empresa se manifestou nesta quinta-feira (29) e declarou que está se programando para fazer os pagamentos, enquanto tenta acordo com o sindicato da categoria, mas não tem dinheiro para os acertos.

De acordo com a advogada Ana Cláudia Saliba, a empresa não teve como arcar com o salário referente ao mês de novembro, que deveria ter sido pago no quinto dia útil de dezembro, o 13º salários e as rescisões trabalhistas. "Estamos nos programando para que no meio de janeiro pagar ao menos os direitos trabalhistas de parte dos funcionários", declarou.

Saliba disse ainda que a empresa tentou fazer um acordo com o sindicato da categoria, mas não foi possível porque não tem como pagar as contas. "Já entramos em contato com o sindicato para liberar o seguro desemprego. O acordo não foi possível porque estamos conseguindo liquidar as contas", afirmou.

Em nota, a empresa afirma que verdade que no dia 23 de dezembro de 2016 fechamos as portas da unidade matriz do Ki-Frutas, na Vila Glória, sendo que já havia sido fechada em 19 de outubro também deste ano sua unidade do bairro São Francisco.

Segundo a advogada, desde maio deste ano a empresa estava passando por dificuldade, mas por não querer demitir os funcionários continuou com as portas abertas. "A empresa não queria demitir os funcionários, mas infelizmente não conseguimos manter e tivemos que demitir os funcionários".

Nos siga no