Economia

Sedesc faz 'pente-fino' para reorganizar polos empresariais da Capital

Nyelder Rodrigues | 27/02/2017 20:22

Os polos empresariais de Campo Grande estão sendo reorganizados pela Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia). O objetido da pasta é dar fôlego ao setor, fomentando emprego e renda na Capital a partir de dados levantados para se obter um panorama dos projetos desenvolvidos.

A ideia é ver se os projetos realizados nos polos empresariais Norte, Oeste e Sul foram para frente ou pararam no meio do caminho. A secretaria está avaliando ainda a cadeia produtiva para ver as lacunas existentes e, em cima dessas, buscar empresários que queiram investir em Campo Grande.

"Nós fizemos um pente fino nisso. Implementamos aqui dentro um trabalho para ter um panorama geral do que estava acontecendo, mas em vez de fazermos uma repressão, seguimos a orientação do prefeito Marcos Trad e fomos conversar com os empresários, saber se eles realmente vão continuar o projeto, se vão retomar", frisa o chefe da Sedesc, Luiz Fernando Buanain.

O secretário ainda completa que, com a ação, a prefeitura já captou vários empresários que tem vontade de retomar as atividades nesses polos. "Estamos seguindo para ver se tem mais empresas para poder desenvolver o trabalho".

Iniciativas - No polo Oeste, por exemplo, a secretaria identificou 146 lotes, sendo 143 para serem doados e três de área pública. Desses 143, 31 nunca foram doados, 48 estão em funcionamento e 64 estão sendo avaliados, pois já foram doados, mas os projetos não tiveram continuidade.

A ideia, revela Luiz Fernando Buanain, é iniciar tratativas com os empresários para que retomem o projeto, ou devolvam a área para prefeitura. Dando preferência à retomada do projeto, para que gere emprego e renda.

"Temos um forte trabalho em ajudar, em fomentar as empresas que já estão aqui. Se nós conseguirmos pegar uma empresa que está aqui instalada e fomentar esta empresa, automaticamente eu estou dando mais emprego e renda", conta Buanain.

Como exemplo, ele cita uma empresa do Oeste, que está investindo R$ 2,5 milhões em uma esteira para poder escoar o produção do local. "Eles estão precisando de uma nova área porque vão aumentar o número de colaboradores, então estamos atento a isso", revela o secretário.

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