Economia

Retrospectiva: Comércio em alta exemplifica ano positivo na economia

Ricardo Campos Jr. | 31/12/2010 14:37
Compras de Natal bateram recorde e confirmaram ano bom para comércio. (Foto: João Garrigó)
Compras de Natal bateram recorde e confirmaram ano bom para comércio. (Foto: João Garrigó)

O aumento no volume de vendas no comércio varejista de Mato Grosso do Sul vem superando as médias nacionais ao longo do ano. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apenas em janeiro foi registrado índice inferior, com 4,3% de MS contra média nacional de 10,4%.

Os últimos dados divulgados pelo instituo na Pesquisa Mensal de Comércio são referentes ao mês de outubro, em que o comércio foi marcado pelas vendas visando o dia das crianças.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas do comércio do Estado aumentaram em 9,2%. A média nacional registrou alta de 8,8%. De janeiro a outubro, o volume de vendas cresceu 14,4% no Estado, conforme o IBGE. É um resultado também maior do que o nacional, de crescimento de 11,1%.

No ranking nacional, em outubro, Mato Grosso do Sul foi o 14º melhor, junto com o Rio Grande do Sul. Todos os estados tiveram resultados positivos.

Internet é recheada de ofertas em sites de compras que viraram febre coletiva. (Reprodução)

Compras coletivas - Sites em que uma empresa anuncia um produto com, no mínimo, 50% de desconto que deve ter uma quantidade mínima de compradores. A oferta permanece durante um período de 48 a 72 horas. Quando um grupo atinge o limite estipulado, cada um recebe um cupom para retirar o produto ou serviço.

Em 2010, Campo Grande viveu o “boom” da chegada de sites de compras coletivas. Atualmente, os sites de compra coletiva oferecem como forma de pagamento o cartão de crédito e a transferência bancária. Em alguns deles, é possível pagar as ofertas compradas com boleto bancário.

A grande vantagem para o cliente, além de produtos com descontos, é a comodidade da compra pela internet.

Antes de participar das promoções, o cliente deve se cadastrar em sites de pagamento digital, devidamente registrados e que validam as compras realizadas. No caso de uma oferta não atingir o número mínimo de compradores no período de tempo determinado, o valor é devolvido.

Autoridades visitam Shopping Norte Sul, que ganha forma, assim como outros projetos lançados em 2010.

Empreendimentos - Mais um ano de lançamento de shoppings em Campo Grande.

Um dos mais recentes é o Shopping 26 de Agosto, que será construído próximo ao Centro da Capital. Várias edificações antigas foram demolidas para dar lugar ao novo prédio. Com ele, são esperados 3 novos shoppings na cidade.

O Norte-Sul Plaza, localizado na avenida Ernesto Geisel, começou a tomar forma no decorrer do ano e a previsão é de que comece a funcionar até o fim do primeiro trimestre de 2011. No entanto, obras para facilitar o acesso já estão em andamento e devem ficar prontas antes mesmo da inauguração, como é o caso da passarela de 30 metros que vai ligar os dois sentidos da rodovia.

Serão mais de 180 lojas, entre âncoras, megalojas e satélites. Na saída para Cuiabá ficará o shopping Bosque dos Ipês, que trocou novamente de nome este ano, depois de ser Iguatemi e Arvoredo, mas pouco evoluiu na terraplangem que começou há 2 anos.

Habitação em alta -Este ano marcou um boom da construção civil, impulsionado pelo mercado de baixo e médio padrão.

O programa Minha Casa, Minha Vida, lançado em 2009, rendeu frutos para o setor este ano, com novos empreendimentos que trouxeram para Campo Grande grandes construtoras.

Uma delas, a Homex, veio do México para se instalar na cidade. As obras começaram este mês, com expectativa de construir, na primeira fase, 1,7 mil unidades.

Desde a criação do Minha Casa Minha Vida, já foram contratadas no Mato Grosso do Sul mais de 13 mil unidades habitacionais no valor de R$ 827,4 milhões.

Considerando apenas os números de 2010, o volume de contratos habitacionais no Estado deverá superar 14 mil moradias, com recorde de aplicação superando R$ 1 bilhão.

Obras da Homex começaram com expectativa de construir 1,7 mil unidades habitacionais. (Foto João Garrigó)
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